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Anton Arhus

Anton Arhus

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Sinopse

Índice

Anton Arhus é um engenheiro dinamarquês. O talentoso criador das armas vendidas pela sua empresa. Amigo fiel e um homem protetor que busca combater as injustiças do mundo. Cora Reed foi vendida pelos pais quando tinha vinte e um anos. Com uma enorme sagacidade ela conseguiu escapar das garras do maldito sueco que a obrigava se prostituir. Mesmo indo para Copenhague, Cora continuou vendendo seu corpo, pois ninguém queria ajudar uma desconhecida que vivia ilegal na cidade. Anton e Cora tiveram um breve encontro, mas esse único encontro resultou em algo mais, principalmente para a Cora que mudou totalmente sua vida e voltou a pensar em seus sonhos que estavam perdidos no fundo do seu coração. Destino ou não, Cora e Anton se encontram um tempo depois, mas tudo mudou, pois agora Cora tem um filho e não parece a mesma mulher de antes, já o Anton parece muito disposto a perder a paciência com a mulher soturna que esteve em sua cama um dia. Anton Arhus é o segundo livro da série Os Dinamarqueses.

Capítulo 1 PRÓLOGO

ANTON

Olho mais uma vez o celular, já não quero ficar trancado em meu apartamento, esperando o meu amigo. Knut nunca foi de se atrasar, mas acho que hoje ele tirou o dia para me tirar do sério, logo hoje que estou completando vinte e nove anos, ele não podia escolher um dia melhor.

Suspiro, cansado.

Preciso de uma cama para me deitar e esperar que esse dia acabe logo.

Mesmo hoje sendo meu aniversário, eu escolhi trabalhar o dia inteiro, não queria ficar lembrando que estou mais um ano sem as duas mulheres mais importantes da minha vida.

Eu perdi Camille, a minha única irmã quando eu tinha dez anos, ela era mais velha, eu a amava tanto que até hoje quando vejo suas fotos, eu me desabo a chorar, sinto tanto sua falta.

Anos depois, foi a vez da minha mãe me deixar, eu sofri tanto, se não existisse Knut e Storm, eu estaria perdido por aí, eles me ajudaram a dar continuidade na herança da minha mãe.

O homem que surgiu em minha vida quando eu tinha oito anos, dizendo que era meu pai, esse eu nem gosto de lembrar, felizmente ele não se encontra no mundo dos vivos e eu não tenho seu sobrenome, pois ele foi o causador de toda desgraça que aconteceu com a minha família.

Lembrar do passado sempre me deixa melancólico, principalmente quando essa data é o meu aniversário, mas eu tento seguir a diante, acreditando que estou fazendo um bom trabalho.

Ser um engenheiro mecânico, sempre esteve em meus planos, mas que iria me aprofundar em material bélico, mais precisamente em armas e munições, isso só veio depois que eu e meus melhores amigos construímos a Vaben, nossa empresa de armamentos e munições.

Voltei há dois meses do Estados Unidos, fui fazer um curso para aperfeiçoar as armas semiautomáticas. Existe mais três engenheiros na empresa, capacitados para desenvolver equipamentos de qualidades.

Não trabalhei na Interpol como o Knut, e muito menos na polícia local de Copenhague como o Storm, eu apenas me tornei um homem que aprendeu usar a arma da pior forma.

A campainha toca, e me tira dos meus pensamentos que já estava indo para um lado mais sombrio. Me levanto, querendo xingar o Knut, porque ele sabe que pode entrar em meu apartamento na hora que quiser, assim como em minha casa no Complexo.

Abro a porta, e meu amigo está lá, mas o que me chama atenção é uma loira atrás dele.

— Desculpa a demora, eu tive uns contratempos. — Ele se desculpa, ajeitando o terno.

— Não sabia que estaria acompanhado. — Falo, e a mulher atrás dele acena com um sorriso.

Essa é a mulher mais bela que vi ao lado do meu amigo, ele já esteve com muitas, mas essa supera todas. Ela usa um vestido preto, que deixa seu corpo totalmente moldado.

— Não estou, ela é sua companhia. — Ele fala, dando espaço para a mulher entrar.

Ela não pode ser o que estou pensando, mas o sorriso nos lábios do meu amigo indica que é sim.

— Knut! — Resmungo.

— Não faça nada que não faria em uma situação assim. Parabéns, irmão. — Ele acena, seguindo para longe.

Olho para a garota, ela espera atenciosamente que fale algo, mas nunca fiquei com uma acompanhante de luxo.

— Oi, desculpe por isso, eu não sabia que ele iria trazer você. — Me desculpo, fechando a porta.

— Ele me pagou, acho que foi um presente. — Ela diz, não demonstrando qualquer vergonha.

— Uma acompanhante de luxo? — Pergunto.

Algumas garotas preferem que a chame assim. Nunca estive com uma, não para transar, e acho que hoje não será diferente, mesmo tendo uma mulher belíssima em minha frente, eu não a usaria dessa forma. Knut sabe disso, protegemos mulheres, acabamos com prostíbulos e homens que sequestram mulheres para a prostituição.

— Me chame do que achar melhor, acho que temos umas duas horas. — Ela diz, ainda se mantendo no lugar.

— Não iremos fazer nada. — Digo, e ela dá de ombros.

— É algum joguinho? — Ela pergunta com uma risada.

— Não, eu não fico com uma acompanhante de luxo. — Informo, indicando o sofá para que ela sente, ela fica em dúvida, mas se senta.

— Poderia ficar ofendida, mas eu ganho a vida transando com os homens, acho que dessa vez ganhei muito dinheiro apenas para olhar um homem gato. — Ela cruza as pernas.

— Eu acho que meu amigo quis apenas fazer algum tipo de brincadeira que não faz sentido. — Explico, não gostando da atitude do Knut, mas sei que é por causa da Vicki, ele não gosta muito dela, mas ela é a minha segurança pessoal.

— Pelo jeito não tem um bom amigo. — Ela diz, e olho para a mulher sentada em meu sofá.

Eu passaria a noite transando com essa mulher, seria muito bom ouvir os gemidos falsos de sua boca, mesmo que meu pênis dá sinal de vida só olhando para suas pernas, eu não ficarei com essa mulher, mas não posso dizer que não estou tentado a fazer isso.

— Qual é seu nome? Idade? — Pergunto, me sentando na poltrona um pouco afastada. Não sou uma pessoa curiosa, mas preciso saber dessa mulher que meus olhos não param de analisar.

— Se não vamos fazer o que viemos fazer, eu estou indo embora. — Ela se levanta, e faço sinal para que fique no mesmo lugar.

— Podemos pelo menos jantar? — Pergunto.

Não seria justo com a garota, ela está fazendo o trabalho dela, e eu apenas não quero que ela saia daqui e vá para cama de outro homem que posso a maltratar.

Ela toca o colar em seu pescoço, e dá um sorriso, depois me olha sem qualquer vontade de estar em minha companhia.

— Tudo bem, acho que vale a pena ficar para o jantar. — Ela avisa, dando um sorriso, um belo sorriso.

— Meu nome é Anton.

— Prefiro não falar o meu. — Ela avisa, dando de ombros.

— O que quer comer? — Pergunto, pegando meu celular.

Eu sou um desastre na cozinha, nunca me ofereceria para fritar um ovo, e não quero que ela faça isso.

— Qualquer coisa, não me importo, eu sou apenas uma intrusa em sua casa. — Ela diz, mostrando a sala ao redor.

— Esse é meu apartamento, não a minha casa. — Falo, e ela dá de ombros.

Certamente ela não seria uma mulher que estaria em minha casa, o Complexo é um lugar onde não levamos qualquer mulher, eu nunca levei uma, além da Vicki, mas ela é a minha segurança, me faz lembrar da minha irmã.

Namoro, casamento ou um relacionamento fixo, não faz parte dos meus projetos de vida, mas viver solteiro e morrer livre é algo que combina com meus pensamentos, minha vida é muito agitada e perigosa para ter alguém ao meu lado.

— Legal. — Ela diz, batendo os dedos no braço do sofá.

— Gosta de comida japonesa? — Indago, seus olhos parecem felizes.

— Sim, minha comida preferida, não como a um bom tempo, mas ainda continua sendo a melhor.

— Vou pedir, também gosto. — Informo.

Eu gosto de tudo, mas ela não precisa saber disso.

Faço o pedido para duas pessoas, e tento conversar com a mulher, que é muito soturna, pensei que eu fosse assim, mas essa mulher em minha frente se supera.

— Eu tenho vinte e dois anos, mas não vou falar meu nome, não gosto de falar algo íntimo assim. — Ela informa, depois de um tempo em silêncio.

— Tudo bem, soturna. — Falo, e sua expressão é de confusão. — Você é muito silenciosa, e...

— Eu sei o que soturna significa. — Ela me impede de explicar o motivo de chamá-la assim.

— Como não saberei seu nome, mas iremos comer japonês juntos, eu vou te chamar assim.

— Pode me chamar do que quiser.

Tento conversar com a mulher, mas ela é realmente uma soturna, não fala muita coisa.

Quando estou quase sugerindo que ela leve a comida para comer em casa, ela me surpreende perguntando se pode usar a mesinha de centro para comer, eu confirmo com um sorriso, enquanto busco a comida com o entregador.

Volto para a sala, coloco a sacola na mesa, e ela arruma rapidamente.

Me sento de frente para ela. É algo estranho, eu estou comendo com uma mulher que não sei o nome, mas me sinto confortável, eu estou fazendo isso tudo para que não precise passar a noite na cama de outro homem.

Comemos em silêncio, enquanto tento descobrir se seus olhos são castanhos ou verdes, talvez seja a composição dos dois.

— Que cor são seus olhos? — Pergunto.

— Avelã, castanhos esverdeados, mais predominante o verde. — Ela explica, e faço sinal de concordância.

— É bonito. — Falo, e ela dá de ombros.

— O seu também não é feio. — Ela diz, voltando a atenção para os sushis.

— Os meus são pretos, não tem algo de interessante. — Falo, e ela para de comer.

Me olha por um tempo, sei que está encarando profundamente meus olhos.

— Eles são expressivos, algo neles dizem que você quer me levar para cama e saber o que posso lhe proporcionar...

— Eu não quero isso. — A corto. Ela não está mentindo, mas não posso dizer isso abertamente.

— Eu não chamo sua atenção? — Ela pergunta, ajeitando os cabelos que caem nas costas.

— Muito, mas não me sinto bem em transar com alguém que vive disso.

Sou realista, eu sei que parece um pouco duro.

— E se eu quiser? — Ela questiona, deixando a comida de lado.

— Vale a pena tentar mudar minha opinião? — Pergunto, ela dá de ombros.

— Nunca estive com um homem lindo assim, mas confesso que pensei que você seria virgem, nunca fui contratada para ficar com outro homem que não seja o que me contratou. — Ela revela.

— Eu posso te provar que não sou um homem virgem, mas eu não te pagarei por isso. — Pisco, e ela dá de ombros.

— Sinceramente, eu quero estar na sua cama, descobrir o que um homem cheio de músculo é capaz, mas eu não irei devolver o dinheiro do seu amigo, preciso muito dele. — Ela informa, ajeitando o resto da comida na sacola, eu a ajudo porque nosso jantar acabou.

— Não devolva, o dinheiro não irá fazer falta. — Aviso, pegando a sujeira que deixamos.

Quando volta para a sala, ela já está no sofá, me olha de um jeito sedutor, e ela parece muito a fim. Me sento na poltrona.

— Podemos transar, depois vou embora, você finge que isso nunca aconteceu. — Ela sugere.

— Quer mesmo transar comigo? — Pergunto, desejando que ela responda que sim.

— Claro, sinto que será prazeroso, mas se não quiser, eu posso ir embora. — Ela fala, ajeitando a bolsa no ombro.

Me levanto mais rápido que ela, em poucos segundos estou em sua frente. Toco seus cabelos, e ela fecha os olhos para aproveitar a sensação. Me abaixo um pouco, sinto seu perfume, tão excitante e penetrante.

— Venha comigo. — Seguro sua mão e subimos rapidamente para o segundo andar do meu apartamento.

A guio em direção ao meu quarto do lado esquerdo, já estive com outras mulheres aqui. Não vou tratá-la como uma acompanhante de luxo, mas eu transarei com ela.

Abro a porta, e a levo direto para a cama, ela não diz nada, apenas se senta na cama e espera.

— Olha, eu só transo com preservativos. — Ela informa, quando tiro minha camisa.

— Sou a favor da proteção. — Falo, subindo na cama.

Eu queria ser rude, a colocar de quatro, mostrar com quem ela está lidando, mas eu preciso ser paciente com essa mulher, acho que ela já esteve na cama de muitos idiotas.

Meu celular começa a tocar, sei que é a Vicki, ela sabe que tem alguém aqui, acho que o Knut a fez saber, mas não irei atender a minha segurança agora.

Tiro minha calça, e subo em cima da mulher desconhecida, é tão excitante transar com alguém sem saber seu nome, mas acho que essa será a primeira e última vez.

— Eu passei o jantar todo desejando saber o gosto dos seus lábios, me sentir atraída desde o momento que coloquei os olhos em você. — Ela revela, ofegante.

Passo a mão pelos seus braços, abaixando a alça fina do seu vestido. Beijo seu ombro, e ela ofega, me deixando mais duro.

Puxo ela para o meu colo, enquanto tiro seu vestido, revelando o quanto ela ainda é mais linda.

Quando ela está apenas de calcinha, eu olho para seus seios, que são muito apetitosos e pequenos. Pego um em minhas mãos, e ela geme me levando a loucura, não é um gemido falso, é muito excitante e nada tímido, é de alguém que realmente esteja aproveitando o momento. Chupo o mamilo e ela segura meu cabelo, puxando em sua direção.

A deito na cama e a beijo, se ela falou que desejava saber o gosto dos meus lábios, imagina eu que não parei um minuto de querer sentir seus lábios em mim.

Nosso beijo se aprofunda, ela parece querer as coisas rapidamente, mas eu quero que dure sempre.

Vou beijando seu corpo, ele é tão perfeito que meu desejo não é somente ficar assim, mas sei que gozaria facilmente. Chego em sua abertura, e ela geme quando toco minha língua no seu clitóris inchado.

— Ah! — Ela grita, tentando fechar as pernas, mas a impeço que faça isso.

— Goze! — Sai mais como uma ordem, e ela obedece, se desmanchando em minha língua. Enquanto seu corpo ainda treme com o orgasmo, eu a estímulo para continuar pronta para mim.

— Isso foi um orgasmo? — Ela indaga, tomando fôlego.

— Sim, nunca teve antes? — Pergunto, e ela nega.

Seu rosto está um pouco vermelho, não sei se é pelo calor que se instaurou no quarto ou se ela está envergonhada.

— Não.

— Sério? — pergunto, me sentindo um sortudo por proporcionar seu primeiro orgasmo.

— Não, eu nunca tive nada disso, nem alguém passando a língua em mim. — Ela nega, fechando as pernas e tiro minha mão.

— Eu posso te proporcionar muitos orgasmos nessa noite, mas apenas se quiser continuar. — Falo, mostrando para suas pernas fechadas, que ela abre, rapidamente.

— Eu quero, estou apenas sentindo um formigamento. — Ela conta, e volto a tocar em sua abertura suculenta.

— Eu não entendo muito de orgasmo feminino, mas acho que foi intenso e muito prazeroso. — Dou de ombros, e volto com a minha língua para seu clitóris delicioso.

— Pode fazer novamente? — Ela pede, e afirmo com a cabeça.

Eu irei fazer isso a noite toda se ela permitir, quero que ela se sinta bem, eu não posso questionar a sua vida, mas eu posso te dar momentos prazerosos, que ela se lembre para sempre.

— Goze, soturna. Sem pudor, apenas se liberte. — Encorajo-a.

Se soubesse que ela estava apenas precisando de algo assim, eu a teria trazido no momento que entrou no meu apartamento, mas agora darei meu melhor.

Ela geme e mais uma vez sinto seu gosto na minha boca, espero que seu corpo volte ao normal, enquanto tiro minha calça, pego o preservativo em uma gaveta ao lado da cama e coloco sobre o meu membro que está duro apenas de olhar par a belíssima imagem em minha frente.

Ela me encara, e abre mais as pernas, indicando que posso me enterrar nela. Me encaixo na abertura, e vou enfiando aos poucos, enquanto ela me recebe. É tão apertadinha que suas paredes me apertam.

Fico em um movimento de vai em vem, enquanto beijos seus lábios e falo em seu ouvido como é bom isso.

Quando já não estou aguentando, eu passo o dedo pelo seu clitóris, quando ela geme forte, eu me deixo ser levado na mesma sensação.

Apoio minha mão para que não caia em cima dela, espero que minha respiração vá se acalmando, enquanto olho para a mulher mais linda que já conheci, ela parece satisfeita.

— Preciso ir. — Ela diz, e me levanto.

Olho o relógio e são quase uma hora, acho que passamos muito tempo apenas nos olhando.

— Está tarde, eu te levo. — Me ofereço, seguindo para o banheiro, onde me limpo rapidamente e volto para o quarto.

— Gosto de andar sozinha. — Ela explica colocando sua roupa.

Me aproximo dela, e tiro a roupa das suas mãos, depois coloco na cama.

— Você é tão linda, sei que não nos veremos, então passe a noite aqui e vá embora amanhã. — Peço, tocando seu rosto.

— Tudo bem, não vou perder a oportunidade de passar mais tempo com um desconhecido. — Ela diz, se sentando na cama.

— Você sabe meu nome, devia dizer o seu. — Digo, caminhando para o closet. Pego dois roupões e volto para o quarto, estendo um para ela.

— Não falarei meu nome, apenas serei um rosto em suas memorias. — Ela diz, se levantando. — Posso tomar um banho?

— Sim, vou ficar com o banheiro do outro quarto. — Me afasto dela e sigo para o quarto ao lado do meu.

Tomo um rápido banho, e volto para o meu quarto, se posso aproveitar uma noite com essa mulher, eu não perderei a oportunidade.

Quando ela sai do banheiro, seu cheiro predomina no ambiente. Logo estamos nos olhando como duas pessoas cheias de tesão.

— Iremos dividir a mesma cama? — Ela pergunta, ajeitando os cabelos loiros em um coque.

— Não tenho problemas com isso, você tem? — Pergunto, batendo ao meu lado na cama.

Já dormir com outras mulheres, não algo íntimo, claro que prefiro aquelas que vão embora logo depois do sexo, mas com a soturna em minha frente é diferente, eu quero que ela se sinta desejada da maneira correta.

Ela se deita ao meu lado, logo estamos se beijando e querendo saciar o desejo que não parece ter fim.

Quando dormimos, já está amanhecendo, deixo que ela se aconchegue em mim, e me sinto bem ao seu lado.

Penso que não sou tão diferente dos homens que pagam para ter um sexo com uma mulher, me sinto péssimo, mas eu não estou usando o corpo dela indevidamente, ela permitiu que fizesse isso.

Deixo meus pensamentos de lado, e aproveito para dormir um pouco.

Quando abro meus olhos, ela já não está em minha cama, fico um pouco decepcionado até ouvir seus passos saindo do banheiro.

— Usei seu banheiro novamente. — Ela explica, ajeitando o seu vestido.

— Fique à vontade. Eu pensei que estivesse ido embora. — Falo, e ela dá um sorriso.

— Já estou indo. — Ela diz, e me apresso para segurar sua mão.

— Fique mais, eu quero te pedir desculpa, não devia ter transado com você. — Falo, me sentindo péssimo.

— Por que sou uma prostituta? — Ela indaga, não demostrando qualquer tristeza.

— Não, porque não sou o tipo de pessoa que paga para transar com uma mulher. — Falo, e ela puxa minha mão.

— Não mesmo, você é o gostoso, rico e que pode ter todas as mulheres! — Ela debocha.

— Não é isso. — Tento dizer, e ela me empurra na cama.

— Não fale, apenas curta. — Ela sobe em cima de mim, meu membro reage apenas com seu toque, ele não parece satisfeito com a noite que tivemos.

Mesmo sabendo que estou me esquecendo da proteção, deixo que ela tome o controle e me prove que quer isso mais que eu.

Senti sua pele na minha é tão prazeroso que não consigo me conter, mas antes que goze, eu a faço gozar gritando meu nome, assim me libero dentro dela.

— Eu não queria fazer isso dentro de você. — Digo, quando ela sai de cima de mim.

— Apenas curta, Anton. — Ela pede, seguindo para o banheiro.

Espero que ela volte, e entro no banheiro tomando um banho demorado, quando saio, ela está sentada em minha cama.

— Já está na hora do almoço. — Falo, pegando meu celular para pedir a comida.

— Eu te acompanho no almoço. — Ela avisa, se levantando.

Descemos para a sala, enquanto mostro a cozinha e ela avisa que irá arrumar a mesa, eu sigo para a sala onde a companhia toca. Abro a porta e Vicki está com um sorriso e as sacolas na mão.

— Trouxe a comida que pediu. — Ela diz, estendendo a sacola, pego e impeço que ela passe.

— Eu tenho visita. — Falo, e ela tenta ver, mas me coloco em sua frente.

— Ainda está com aquela mulher que o Knut trouxe? — Ela pergunta, surpresa.

— Depois conversamos.

— Knut não presta! — Ela resmunga, saindo da minha vista.

Fecho a porta, volto correndo para a cozinha, onde os pratos estão colocados bem alinhados na mesa.

Enquanto almoçamos, eu tento puxar assunto, mas ela é muito discreta e prefere não falar muito.

Depois do almoço, eu a convido para tomar uns drinques, sei que estou adiando sua partida, mas quero fazer isso.

No fim da tarde, ela se levanta do sofá, deixa sua taça com vinho e pega sua bolsa, indicando sua partida.

— Posso te levar em casa? — Pergunto, seus olhos avelãs brilham, e ela nega.

— Foi maravilhoso passar o dia aqui, mas preciso ir, obrigada por me proporcionar orgasmos verdadeiros. — Ela agradece, passando o braço ao redor do meu pescoço.

— Não agradeça. — Peço, frustrado.

— Você é bondoso, não nos veremos mais, mas sempre me lembrarei de você. — Ela beija meu rosto, e se afasta, me esforço para deixá-la ir, ela não faz parte da minha vida.

Aceno quando ela sai, deixando apenas seu perfume para trás. Fico um pouco na sala e subo.

Assim que entro no quarto, eu sinto seu cheiro, meus olhos vão diretamente para o topázio azul nos travesseiros. Pego o colar da mulher desconhecida e desço rapidamente para ver se a encontro.

Pego o elevador e já estou xingando com sua demora, assim que chego ao térreo, vejo Nixon, o segurança do prédio.

— A mulher que estava em seu apartamento acabou de pegar um táxi. — Ele forma, queria xingar, mas vejo o Knut vindo em minha direção.

— Qual é o nome da mulher? — Pergunto, puxando-o para o elevador, ele me encara sem entender. — A mulher que levou para meu apartamento.

— Não sei, eu a encontrei na rua. — Ele diz, e guardo o colar no bolso. — Parece que se divertiu muito.

Ele está sério, mas tudo que aconteceu foi por culpa dele, se não tivesse trazido a mulher, nada disso teria acontecido.

Suspiro, antes de falar tudo que aconteceu, e tentar esquecer essa mulher, mas algo no meu coração garante que sempre lembrarei dela em meu aniversário ou em qualquer oportunidade.

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Mais Novo: Capítulo 41 EPÍLOGO DOIS   12-12 13:50
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2 Capítulo 2 UM
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3 Capítulo 3 DOIS
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4 Capítulo 4 TRÊS
07/11/2023
5 Capítulo 5 QUATRO
07/11/2023
6 Capítulo 6 CINCO
07/11/2023
7 Capítulo 7 SEIS
07/11/2023
8 Capítulo 8 SETE
07/11/2023
9 Capítulo 9 OITO
07/11/2023
10 Capítulo 10 NOVE
07/11/2023
11 Capítulo 11 DEZ
09/11/2023
12 Capítulo 12 ONZE
10/11/2023
13 Capítulo 13 DOZE
11/11/2023
14 Capítulo 14 TREZE
13/11/2023
15 Capítulo 15 QUATORZE
14/11/2023
16 Capítulo 16 QUINZE
15/11/2023
18 Capítulo 18 DEZESSETE
17/11/2023
19 Capítulo 19 DEZOITO
18/11/2023
20 Capítulo 20 DEZENOVE
19/11/2023
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