ítu
a Ca
silêncio e o olhar desviado me deixavam inquieta. Apertei meus dedos, um tic nervoso que eu costumava ter quando criança. Era
ei, tentando entender o que es
ertados a ponto de deixar as veias salientes. O Mat
ciso te contar uma coisa, mas t
er. Pagou a conta e saiu sem olhar pra trás. Fiquei lá, confusa, tentando entender o que hav
inha paz foi embora ao ver meu irmão Lucas encostado no portão, mexe
aquele sorriso que sempre me fazia revirar os olho
ranças da lanchonete. Eu amo meu irmão, ma
é - respondi, tentando i
com um sorriso irônico, e
, o qu
ntindo o nó
entrevista pra mim
u de repente no quintal, interrompendo a conversa. O clima ficou t
á vem você novamente com esse conto de fadas. Eu
lavras dela. O peso das palavras dela me atingiu como um s
nha voz saiu qua
o cabelo de maneira brusca. Um sorriso amargo apareceu, mas
lá? - perguntou, cheia de des
ando. O peso das palavras dela me atingiu como um soco. Mordi o lábio
? - As palavras saíram quase como um sussurro, com medo de queb
me deixar parada em um só lugar. Ela me encarou com
preparando pra a realidade. Você não tem ideia do que é preciso pr
e decepção. A culpa por ter causado sua partida me consumia e, ao mesmo tempo, eu tinha que ser diferente. Essa opo
stura, determinada
arem, eu vou aceitar. Não sou como ele, mãe. - Meu peito subia e desc
or explodiu no meu rosto e eu senti um arrepio. A
vel - gritei, as lá
olhando para o chão, deixando as
po essa ilusão dura -
ervia den
! O que aconteceu com nosso pai não é culpa minha...
ágrima solitária escorreu pelo seu
e aconteceu? - a pergunta de
do. - Minha voz tremia. - Quero ser melhor do
a tensão era diferente. O
menos firme e então, sem mais palavras, saiu levando c
le. A dor se espalhava por mim como fogo, me sentindo dilacerada por dentr
ra o meu quarto. O silêncio era sufocante, e a sensação de vazi
gar. Minha mente estava a mil. Peguei a foto de família na mesa de cabeceira
as palavras dançavam diante dos meus olhos. O dia pare
olidão voltou a me envolver. Após comer, voltei para o quarto e me deitei na cama. As sombras da rua desenhavam formas