img MUITO MAIS QUE SONHOS  /  Capítulo 4 POR DETRÁS DAS CORES | 10.00%
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Capítulo 4 POR DETRÁS DAS CORES

Palavras: 1961    |    Lançado em: 09/09/2022

a para pedalar, aproveitei e passei os últimos dias alternando o trabalho no hospital com a pintura. O quadro está

noites semanas a fio. A grama verde e densa está salpicada de flores azuis, amarelas e vermelhas. As árvores, com

ar o sorriso e o olhar daquele que faz o meu coração acelerar e abala todas a

va. Há o adocicado das flores, o cítrico das frutas e o frescor das folha

ssaros ao longe e o da cascata tão de pertinho que até c

Ír

acada, além de mim. Lá fora chove a cântaros e mesmo que alguém ousasse e

Ír

r em câmera lenta. Os pássaros batem suas asas e se misturam a o branco das nuvens com o azul do céu,

ergunto para mim mesma, mas n

a mais. Levanto-me da cadeira e chego ainda mais perto do quadro, tentando entender o que está acontecendo, se é q

Novamente não es

se a tela chovesse tinta diluída. Antes que eu possa formular qualquer pensamento coerente, sou engol

rando-me do medo e enchendo-me de certeza sobre o futuro que eu tanto almejo. É como se ele viesse do passado para me mostrar o meu fu

. Ele também sai da água comigo e não solta, em momento algum, a minha mão. Sorrio para ele, que me s

chegar, e com fôlego suficiente para pedalar as no

os olhos enquanto nos distanciamos e subimos em nossas bicicletas, e assim que começamos a ped

ntes regular, torna-se acidentado e eu perco o equilíbrio, derrapando la

ssir enquanto me debato tentando me desprender da bi

ada com o maldito refluxo

e puxo o ar com força, tentando não entrar em pânico. Meu esôfago queima como se eu tivesse

o depois, por isso mesmo havia me sentado com uma almofada recostada na cabeceira da cama, enquan

chão com uma das páginas vincada. Odeio deformar meus livros, mas não foi de pr

o das duas da tarde, mas o quarto encontra-se às es

, quase sempre catastróficas, dessas chuvas de verão. Consulto a

ra cai drasticamente durante toda a tarde e se mantém até o início da madrugada.” As notícias não são boas, mas continuo lendo: “A

e desestabiliza até a rede elétrica, causando uma queda

do a chuva de açoite. O cavalete com o quadro que estou pintando está encostado logo atrás dela, c

concluí-lo, mas não estou conseguindo me concentrar porque os sonh

ra mim e contar alguma história. Não sou mística nem nada, mas a

oisa? Por que insiste em aparecer para mim? E o mais i

neios, é Camila e para me ligar no horár

i,

cá, a coisa não

ue você está me liga

das. Seu nome está na lista das pessoas que serão cham

vou me

favor, já temos acidentados

bém te a

As mensagens começam a chegar aos montes. Rafael me explica que não reto

ns vídeos, perguntando-me se eram reais. Em um deles há um engavetamento na Avenida Afon

a cidade, então me arrumei às pressas e saí de casa, tomando cuidado de

á uma aglomeração, todos querem saber se seus entes queridos estão bem. Há um carro de reportagem um pou

o possível, mas o caos maior encontra-se lá dentro. Enfermeiros e méd

, ajud

Solto a minha enorme bolsa no chão e corr

nquanto tento conseguir uma sala

stou com as mãos pressionadas na ferida do paciente. É só uma crianç

ficar tudo

ro a min

á aqui no

que há um acesso venosos e ele já está sendo med

a na rua no

matreiro, e

brincando de da

ra distraí-lo, mas o sangramento intenso

te saiu mais cedo da esco

mas preciso

de bicicleta, porque falto

de pedalar, mas não

gente

o limite e enlouquecem os pais, ainda bem que eu não dei mu

que a fera

icicleta, e foi tão forte que a roda ficou

entre um gemido e outro, e eu só conseguia imagi

otão. — Mauro sorri e consigo ver o alívio

s bicicletas operar sem tirar uma fo

ir, mas a dor intensa não

onseguir falar

o enquanto a maca entra no elevad

que eu es

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