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Capítulo 3 SEUS OLHOS E SEU SORRISO

Palavras: 2003    |    Lançado em: 09/09/2022

emana que ele chegou em minha casa, machucado e pedindo socorro, mas agora está livre e saudável, poss

vejo partir até sumir de vista. Torço para que fique bem e, no meu sonh

ernas enquanto sorrio ao me sentir tão importante e inesquecível a ponto de almej

nte ao perceber que não estou sozinha, pois escuto o i

Posso ouvir a sua respiração ofegante, deve ser alg

l, já que a minha única missão ali era soltar o pássaro e por isso saí de casa, ainda descalça,

ercebo os pelos do meu corpo se eriçarem diante de um sentimento desconhecido por mim. Algo preenche a minha tra

devo ter medo, mas a minha percepção é tomada por uma sensação sem nome ou de

estavam, também escuto o barulho da cachoeira e percebo que estou no mesmo lugar que est

ornam o meu corpo, distribuindo um aroma já

é a ele que perten

u olhar quando escuto o seu sorriso e encaro os seus lábios. É um sorriso sincero, posso sen

olhar, sentir o seu sorriso, mas não há um rosto definido. São como peças de um quebra-cab

nuvens carregadas e cinzentas. Os pássaros já não

ais vida e aos poucos seu corpo vai se dissolvendo com a força do vento e sendo levado por ele, juntamen

charcada da chuva que despenca do céu. Choro copiosamente e minhas lágrimas parecem solvente

inha cabeça e eu fecho os

s, ac

a sentada na beirada da minha cama. Olho e

m sonho? —

olha só o seu estado. — Camila s

inha. Ela tenta secar as minhas lágrimas, mas é com

ainda estou com frio, então sento-me na cama, trazendo o edredom comigo, e recosto-me na

o em voz alta o que deveria

oncentrada, mas

nhou que te dei

um h

, mas logo se recompõe ao per

ho tipo.

fume que vem não sei de onde. — paro para tentar organizar as ideias e parecer o mais clara po

com isso — explica-me calmamente como se falasse com uma criança —,mas a minha avó dizia qu

acredit

real. — Dá uma pausa antes de continuar. — Por exemplo, essa sua relação com o Rafael, ela tem

nada a ver

, está chorando por causa

era qual

m certeza é o homem que v

e ela acabou de falar e me pe

mais o Rafael e por isso es

bindo, sem querer, o anel de noivado que ganhara recentemente. — Mas talvez o Rafa n

ais pelo sonho, e

ó queria que ele me amas

mas nem acho que a culpa seja só do Rafael. Em toda a relação há alguém que

que eu

oão saiu do quarto e solta-lhe um beijo. — Isso é você quem tem que decidir. E

ro fora? Acredito no amor e acho que devo lutar

anta-se da cama. — Eu queria muito te ajudar, ma

parou ao olhar o cavalete

Alisa a textura do algodão cru. — Talvez pint

presa na cama o dia todo. Visto um roupão quentinh

asar não vai embora dessa casa? Não

Coloca o café na mesa e só então

e sempre ficam vermelhos quando choro

lo com os meus problemas logo cedo. O coitado atende o dia todo, escuta sobre os mais

obo e acordei cho

Freud diz sob

O

festações dos desejos e ansiedades m

ado? Como explicar que o olhar, o sorriso e até o perfum

ação. Não é estranho? — Não menti, só não contei tudo. — Tenho sonha

a quais fossem, tinham a ver com a liberação da tensão sexual. — Sorriu timidamente

para dormir em um lugar que não envolvesse

indo até o forno pegar umas torradas com

a que eu e o Rafa

dos lábios e meneia a cabeça

posta. — Ele coloca as torradas sobre uma cesta de vime forrada com um teci

s, tentando controlar a vontade de c

corpo, mas não sinto o seu sabor, só um amargor que pa

s trovões se revezam entre os mais tímidos e os mais escandalosos e eu

ambém. Apesar da chuva e da umidade, resolvo que pintar ao ar livre pode me fazer bem. Visto um avental e começo a dar as p

ade e, pela primeira vez desde q

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