img ANNA - A encantadora de cavalos  /  Capítulo 5 5 | 26.32%
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Histórico

Capítulo 5 5

Palavras: 6551    |    Lançado em: 22/06/2022

evido a uma venda de cavalos. Tinham uma encomenda de cerca de 30 cabeças e a viagem demoraria pelo m

avam mesmo que ele estaria com um humor terrível devido ao que tinha acontecido

taram goz

ais me bates, mais eu gosto de

mbros. A sua boca não se abriu para falar no assunto.

dias anteriores. Anna foi até ao cercado e o Mostarda apareceu de imedia

recisamos de espairecer. – Disse A

, parecia que a entendia e Anna achava

upar, pois Simon e Blue também não tinham aparecid

to é que a cena do beijo não lhe saia da cabeça e s

la cintura, virou-se e viu Jake, o miúdo d

me vires à aldeia, pois não? -Disse abr

pai e outros. Os que costumam ter es

recido na aldeia, ficou mais descansada, pelo

os que comer! Conta-me coisas, estás melhor? Ficas

dói-dói na perna, mas não fo

bem! Foste um valente Jake!

e medo nenhum! Nunca tens medo de na

. A sério! E tenho muitos medos, aliás, devo ser a pessoa com mais medos da aldei

, olhando para Anna com muita

ria das pessoas não tem. Faço-me é de forte, para ninguém perceber. A

u acho que tu és mesmo dura! -

tinho, meu lindo. Podes

Disse o rapaz

tigo, tenho de i

emprestado aquando do incidente do banho de água su

rinho! – Disse o

só se for cheiro a cavalo, porque é o ún

e o rapaz despediu-se de A

nas mesas do lado de fora taberna, como era habitual. Anna

o da garrafa, disse, como quem não quer a coisa: – Os tipos que nós conhecemos ontem, sa

er esse o motivo Sara. Acho que pelo menos a ti adoraram-te conhecer, be

voltaram, costumavam vir quase

da, para além de ficar na conversa a

a falar com um miúdo da tribo! Não sei de ond

a gente toda", como tu dizes, mas esforço-me par

Anna. – Aquela prostituta quer falar contigo Anna, sabes não te fica bem falar com qua

Não é qualquer uma, ela andou connosco na escola, tu também a conhece

ca, há sempre outras opç

e. Não deixou de ser boa rapariga por isso e eu gosto dela de igual modo. Q

do. Muitas vezes desabafava com Anna os seus problemas, pois era a única amiga que tinha fora do trabalh

s e D. São, a mãe de Anna, não falava desses assuntos com a filha. Por isso, Melia ensinava toda a teoria a Anna, e esta era uma aluna interessada.

veria ser feito. Ela era um verdadeiro manual do sexo. Contava-lhe coisas que até as raparigas da aldeia, com uma vi

ença que teve com a dona do bordel. Apetecia-l

disse do nada: - Sab

lquer, senão nem mencionavas, e tu, és es

m, é um gajo da tribo, da

m é que eu te digo já se vale a

sse na com

a gozar! Nunca aquele homem foi com nenhuma de nós, diz que se recusa a pagar para ter sexo. É um borrach

um beijinho, nada de especial, não se

da vida. Se o gajo anda atrás de ti é porque tem interesse. Olha que nunca o vi atrás de ninguém! Elas é

por sexo, percebes. Eu quero algo

Perguntou Mélia

, não lavo, não obedeço, essas coisas que os homens como ele estão habituados. Para mim isso era

a disso, por isso somos amigas. És inteligente e sabes fazer tanta coisa, que a maioria nem sonha sequer em experimentar. Cozinhar, lavar... isso toda a gente sabe fazer e nem precisa de ter um dom. Tu tens um dom! tu és uma

dade que não serve par

ser rejeitada, de não saberes fazer..., mas ninguém nasce e

onversa – retorquiu Anna para mudar d

s falado no assunto. Foi com a

ha! -disse Anna na brincadeira-

? Conta-me tudo!

e que aquele fora o meu primeiro beijo. Sabes, parecia que o mundo tinha parado e

que é essa! Tas completamente a

-Disse Anna a fingir-se irritada. - Para além disso, el

e, pois sabia bem a razão dele não ter ido à aldeia. Mas não lhe

homem não voltou a aparecer é porque o trataste mal ou então

dizes disparates! T

-se e despedi

Ai de ti que me escondas alguma coisa!

m uma pata partida mesmo no começo da floresta. Não disse nada a ninguém, n

s este começou logo a rosnar. Estava ferido e Anna sabia que não er

quisessem matar. Se calhar até era a melhor opção, pois o animal

e tirou do bolso um pedaço de p

o cheirar. Acabou por comer. Anna nem tentou agarrá-lo, pois temia que lhe mordesse. Sabia que por estar coxo

r. Anna tirou um pedaço grande e levou com ela sem a mãe se aperceber. Voltou novamente e o lobo apareceu logo com o chei

tava à espera com algo embrulhado num pano. E

arda, o velho lobo acompanhava-a de longe. Anna cumprimentava-o sempre de longe e este m

com o dinheiro das vendas. Estavam bem dispostos, tinham feito um

ar, mas não podiam perder

o da viagem que sonhava com o regresso só para encontrar Anna. Já tinha pensado nesse en

da mesma forma-.

s não demoramos, estou com

ar e ver as vistas

o ninguém há quatro dias, estou comple

rou um bocado e passado pouco tempo decidiu ir embora. Já era ta

estou cansado! - Disse

amos, ainda quero tentar a sor

cês! Eu só

ção à tribo, estava desiludido por não t

, mas D. São pediu para ela ficar em casa, tinha de conver

oisa importante? Não

ça do jantar D. São cha

ito ando a adiar por tua causa. Mas

mãe? Estas com algum problema. Diz-me?

eu, eras tu bebé. A tua tia Rosa, há muito tempo que me anda a convidar para irmos viver co

a há espera disto! As palavras

, era preciso uma dúzia de d

a Rosa, mas onde é que eu punha o mostarda, el

na não adianta! Eu já me decidi

mãe era infeliz. E ela, como é que ia abandonar os amigos de infância, a vid

em a tia Rosa para cá? É a

nós as duas, não cabe outra pessoa. A ti

tenho este cavalo desde pequena, é como se fosse da família, não posso abandoná-lo. Eu gosto de v

só agora tomara esta decisão. Mas a irmã precisava dela e ela estava farta de viver sozinha só com a filha, precisava de s

no quarto a chor

ido. Vestiu umas calcas e uma t-shirt e fez um rabo de cavalo grosseiramente

no, precisava de desanuviar, chorar, ralhar

a da hora do almoço, mas

cado e foi buscar águ

u que Peter se aproximava. Peter sentou-se ao lado de

sa? Estiveste a chorar

nha estado a chorar, devia de ter os olhos vermelhos e inchados e não quer

ueixo e virou-lhe a ca

te fez mal? -Peter já estava a ficar f

im própria, de resto toda a gente me trata bem

assim à frente! Pensei que vinha gozar e meter-me um bocad

ra e gozares tudo quanto puderes, porque

se continuando a brincar – não é que te falte muito p

imar Anna, que sol

to eu até acho que tu até gostas de freiras! A

Detesto freiras. Por quem me tomas

ueles miúdas lindas e atrevidas, mas ao invés, vieste ter foi com

s, acho que me enfeitiçaste. Tive fora quatro dias e

expert. Consegues levar uma pessoa a cortar

! Porque é que estiveste a chorar? Pensa

tado a ninguém e parecia que se falasse tornava-se reali

me embora! Pa

ongíssimo! Vais lá fazer

ta casa e mudar-me para a casa da minha t

vir bem. Nem queria acreditar. Fe

? Quanto tempo

a mãe vai comigo, como é obvio! Foi ela que teve a ideia de ir para lá, acha que a

a, mas ela fez força para se aguentar. Mas era tão dif

ui é que é o teu lugar! Fazes os teus biscates no gajo que vende os cavalos e tenho a certeza de que ele teria todo o gosto de te contratar

em o ouvia. Para ele era

co cá sozinha? – pe

nna! Qual é o teu problema? Não podes ir embora assim, sem mais nem men

e não queria que ela fosse embora, pois nem e

ogo crucificada viva. Se já agora é o que é, imagina sozinha. Ainda mais a trabalhar e a ganhar dinhe

er que vás, nem tu queres ir! Se tens receio de ficar sozinha em casa, eu posso fala

inha dito a melhor piada do mundo. Não se

a! Ou sei lá, podiam me pôr junto a um velho qualquer sem esposa que qualquer companhia lh

igo, quem sabe! -Diss

stress, só me levares à tribo, imagina entrar na tua tenda!

nsar. Com quem eu ia discutir e

lta é raparigas para discutires e be

e difícil. Se fosse condição para ficares, eu pedia ao ancião para ficares na tribo e acredit

o bonito. Estava louca para repetir o beijo, mas não podia ser. Ainda mais agora que nunca mais o ia ver ou dif

xou a cabeça e virou-se ao contrário de

outros conversavam, outros discutiam. O costume. No entanto ambos sabiam que a vida quer de um quer do

Peter esperar deu-lhe

onversa. Estava a precisar de contar ist

o é qu

as Peter. Mas é breve,

se despedir dos amigos, pois a carruagem sai

na pudesse voltar atrás – não tenhas medo de ficar sozinha, porque nu

a ficou sentado no cercado a pensar, mas logo se levantou

chegou. Passou por ela como se fosse um furacã

gum bicho te mordeu? – Di

esperou um bocado em silencio como s

o, mas não comentas com n

lguém me tenha confidenciado? – disse Ma

procuravam quanto tinham problemas e os que acatavam os seus conse

iúda da aldeia, que já t

O que se passa? - Disse Ma

eia para longe. Para c

ue aquele rapaz precisava de falar e ser sincero co

da toda, os amigos, a casa, tudo. Eu disse-lhe para não ir, mas s

dela e não quere

er irritado- não gosto dela da maneira que estás a insinuar. És

iga vai embora, porque não tem motivos que a prendam aqui! Até tu que gostas dela, mas como não passas de um machista preconceituos

caso que seria feliz com uma mulher assim ao meu lado? Vê-se mesmo que não me con

r para ti? Pois eu acho que ela é muito mulher! Sabe muito bem o que quer e muito mais madura que tu! Acho mesmo é que tu não és homem para ela. Ela precisa de alguém mais maduro e moderno, coisa que tu não és. E tu podes continuar a andar com essas rapariguinhas que basta piscares o olho e vão logo para a c

bes tudo Mamma!

ado de rastos. Tocou em todos os pontos certos. Mas era demais para

er também não lhe largavam o pensamento. Como é que ele sequer pôs a hipótese de ela ficar na aldeia

om a mãe que já estava

osso entrar? – Disse ba

ainda não cons

mo muitas vezes fazia. Deixaram-se ficar em silênc

cabeça. Se vieste para ao pé de mim é por

um tempo, depois respirou fundo c

cavas muito zangada? Achavas muito mal? Não era uma coisa para sempre... era até

fundo, endireitou-

om essa conversa mais cedo. Obvio que ac

disse Anna a

viveste a vida toda. Sei que te ias desenrascar sem problema, sem mim ao pé de ti, mas tenho receio que fiques sozinha. E não é pelos comentários que possa fazer, porque acho que toda a aldeia já te conhec

s à espera que eu

conhecesse Anna! E

te vou lá pôr, porque volto a seguir na mesma carruagem. Só vou perceber se ficas bem e como é que ficas. Mas vou-te ver milhões

untas naquele dia como q

ue Anna fosse embora, podia ser que mudasse de ideias, mas duvidava. Esta com um humor terrível

saída da tribo, mal viu Peter, dirig

reciso de fazer um recado

esperar por ti. Nunca precisas de ir á ald

discussão. Se não me quiseres levar,

amma. Tem q

uda-me a

am a pôr as malas e restante mercadoria na carru

quando viesse de viagem, o que ainda ia demorar alguns dias. Também já tinha avisado os am

ma, o que não era fácil, dev

ado e com um sorriso no rosto. Nunca tinha visto uma mulher da trib

hoje? - Perguntou

a falar com Anna com Mamma ao pé, por isso

próximo de Anna, Mam

ra te ver m

nna admirada. - Entã

mesmo

s volto logo. Sei que se calhar é difícil para si compreender o

doraria ter uma filha como tu. Porque és corajosa e

não poderia negar-lhe nada! –

seres que só vais levar a tua mãe, ele fica descansado e vai continuar a comportar com

ai dar certo. E eu não preciso de sarna para me

ão! Fazes-m

untar diretamente, porque men

tratasse e a coisa que eu mais quero é que ele seja fel

u a sua vida e foi inventar algo que fazer na merceari

a carruagem, depois pegou-lhe no pulso e puxou-a

-se à frente dela, segurou-lhe nas

pre

a minha mãe. – Anna estava desejosa de lhe con

e vou pedir mais para ficares, porque acho que não m

uitas saudades. Mas não foi capaz. Era demais para ele e não ia

he apetecia sair dali e desaparecer. Não sabia porque se estava a sentir daquela

r que voltava, mas tinha feito uma promessa e ele nunca lhe perguntara se el

bra quem eu sou! – este pensamento deixou-a triste,

ma. Mamma sabia o que o importunava, mas não insistiu, ele tinha que aprender a lição. Deixar de ser rapaz e tornar-se num homem a sér

lhe pagava. Implacável com toda a gente, falava só o necessário e seu refúgio

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