evido a uma venda de cavalos. Tinham uma encomenda de cerca de 30 cabeças e a viagem demoraria pelo m
avam mesmo que ele estaria com um humor terrível devido ao que tinha acontecido
taram goz
ais me bates, mais eu gosto de
mbros. A sua boca não se abriu para falar no assunto.
dias anteriores. Anna foi até ao cercado e o Mostarda apareceu de imedia
recisamos de espairecer. – Disse A
, parecia que a entendia e Anna achava
upar, pois Simon e Blue também não tinham aparecid
to é que a cena do beijo não lhe saia da cabeça e s
la cintura, virou-se e viu Jake, o miúdo d
me vires à aldeia, pois não? -Disse abr
pai e outros. Os que costumam ter es
recido na aldeia, ficou mais descansada, pelo
os que comer! Conta-me coisas, estás melhor? Ficas
dói-dói na perna, mas não fo
bem! Foste um valente Jake!
e medo nenhum! Nunca tens medo de na
. A sério! E tenho muitos medos, aliás, devo ser a pessoa com mais medos da aldei
, olhando para Anna com muita
ria das pessoas não tem. Faço-me é de forte, para ninguém perceber. A
u acho que tu és mesmo dura! -
tinho, meu lindo. Podes
Disse o rapaz
tigo, tenho de i
emprestado aquando do incidente do banho de água su
rinho! – Disse o
só se for cheiro a cavalo, porque é o ún
e o rapaz despediu-se de A
nas mesas do lado de fora taberna, como era habitual. Anna
o da garrafa, disse, como quem não quer a coisa: – Os tipos que nós conhecemos ontem, sa
er esse o motivo Sara. Acho que pelo menos a ti adoraram-te conhecer, be
voltaram, costumavam vir quase
da, para além de ficar na conversa a
a falar com um miúdo da tribo! Não sei de ond
a gente toda", como tu dizes, mas esforço-me par
Anna. – Aquela prostituta quer falar contigo Anna, sabes não te fica bem falar com qua
Não é qualquer uma, ela andou connosco na escola, tu também a conhece
ca, há sempre outras opç
e. Não deixou de ser boa rapariga por isso e eu gosto dela de igual modo. Q
do. Muitas vezes desabafava com Anna os seus problemas, pois era a única amiga que tinha fora do trabalh
s e D. São, a mãe de Anna, não falava desses assuntos com a filha. Por isso, Melia ensinava toda a teoria a Anna, e esta era uma aluna interessada.
veria ser feito. Ela era um verdadeiro manual do sexo. Contava-lhe coisas que até as raparigas da aldeia, com uma vi
ença que teve com a dona do bordel. Apetecia-l
disse do nada: - Sab
lquer, senão nem mencionavas, e tu, és es
m, é um gajo da tribo, da
m é que eu te digo já se vale a
sse na com
a gozar! Nunca aquele homem foi com nenhuma de nós, diz que se recusa a pagar para ter sexo. É um borrach
um beijinho, nada de especial, não se
da vida. Se o gajo anda atrás de ti é porque tem interesse. Olha que nunca o vi atrás de ninguém! Elas é
por sexo, percebes. Eu quero algo
Perguntou Mélia
, não lavo, não obedeço, essas coisas que os homens como ele estão habituados. Para mim isso era
a disso, por isso somos amigas. És inteligente e sabes fazer tanta coisa, que a maioria nem sonha sequer em experimentar. Cozinhar, lavar... isso toda a gente sabe fazer e nem precisa de ter um dom. Tu tens um dom! tu és uma
dade que não serve par
ser rejeitada, de não saberes fazer..., mas ninguém nasce e
onversa – retorquiu Anna para mudar d
s falado no assunto. Foi com a
ha! -disse Anna na brincadeira-
? Conta-me tudo!
e que aquele fora o meu primeiro beijo. Sabes, parecia que o mundo tinha parado e
que é essa! Tas completamente a
-Disse Anna a fingir-se irritada. - Para além disso, el
e, pois sabia bem a razão dele não ter ido à aldeia. Mas não lhe
homem não voltou a aparecer é porque o trataste mal ou então
dizes disparates! T
-se e despedi
Ai de ti que me escondas alguma coisa!
m uma pata partida mesmo no começo da floresta. Não disse nada a ninguém, n
s este começou logo a rosnar. Estava ferido e Anna sabia que não er
quisessem matar. Se calhar até era a melhor opção, pois o animal
e tirou do bolso um pedaço de p
o cheirar. Acabou por comer. Anna nem tentou agarrá-lo, pois temia que lhe mordesse. Sabia que por estar coxo
r. Anna tirou um pedaço grande e levou com ela sem a mãe se aperceber. Voltou novamente e o lobo apareceu logo com o chei
tava à espera com algo embrulhado num pano. E
arda, o velho lobo acompanhava-a de longe. Anna cumprimentava-o sempre de longe e este m
com o dinheiro das vendas. Estavam bem dispostos, tinham feito um
ar, mas não podiam perder
o da viagem que sonhava com o regresso só para encontrar Anna. Já tinha pensado nesse en
da mesma forma-.
s não demoramos, estou com
ar e ver as vistas
o ninguém há quatro dias, estou comple
rou um bocado e passado pouco tempo decidiu ir embora. Já era ta
estou cansado! - Disse
amos, ainda quero tentar a sor
cês! Eu só
ção à tribo, estava desiludido por não t
, mas D. São pediu para ela ficar em casa, tinha de conver
oisa importante? Não
ça do jantar D. São cha
ito ando a adiar por tua causa. Mas
mãe? Estas com algum problema. Diz-me?
eu, eras tu bebé. A tua tia Rosa, há muito tempo que me anda a convidar para irmos viver co
a há espera disto! As palavras
, era preciso uma dúzia de d
a Rosa, mas onde é que eu punha o mostarda, el
na não adianta! Eu já me decidi
mãe era infeliz. E ela, como é que ia abandonar os amigos de infância, a vid
em a tia Rosa para cá? É a
nós as duas, não cabe outra pessoa. A ti
tenho este cavalo desde pequena, é como se fosse da família, não posso abandoná-lo. Eu gosto de v
só agora tomara esta decisão. Mas a irmã precisava dela e ela estava farta de viver sozinha só com a filha, precisava de s
no quarto a chor
ido. Vestiu umas calcas e uma t-shirt e fez um rabo de cavalo grosseiramente
no, precisava de desanuviar, chorar, ralhar
a da hora do almoço, mas
cado e foi buscar águ
u que Peter se aproximava. Peter sentou-se ao lado de
sa? Estiveste a chorar
nha estado a chorar, devia de ter os olhos vermelhos e inchados e não quer
ueixo e virou-lhe a ca
te fez mal? -Peter já estava a ficar f
im própria, de resto toda a gente me trata bem
assim à frente! Pensei que vinha gozar e meter-me um bocad
ra e gozares tudo quanto puderes, porque
se continuando a brincar – não é que te falte muito p
imar Anna, que sol
to eu até acho que tu até gostas de freiras! A
Detesto freiras. Por quem me tomas
ueles miúdas lindas e atrevidas, mas ao invés, vieste ter foi com
s, acho que me enfeitiçaste. Tive fora quatro dias e
expert. Consegues levar uma pessoa a cortar
! Porque é que estiveste a chorar? Pensa
tado a ninguém e parecia que se falasse tornava-se reali
me embora! Pa
ongíssimo! Vais lá fazer
ta casa e mudar-me para a casa da minha t
vir bem. Nem queria acreditar. Fe
? Quanto tempo
a mãe vai comigo, como é obvio! Foi ela que teve a ideia de ir para lá, acha que a
a, mas ela fez força para se aguentar. Mas era tão dif
ui é que é o teu lugar! Fazes os teus biscates no gajo que vende os cavalos e tenho a certeza de que ele teria todo o gosto de te contratar
em o ouvia. Para ele era
co cá sozinha? – pe
nna! Qual é o teu problema? Não podes ir embora assim, sem mais nem men
e não queria que ela fosse embora, pois nem e
ogo crucificada viva. Se já agora é o que é, imagina sozinha. Ainda mais a trabalhar e a ganhar dinhe
er que vás, nem tu queres ir! Se tens receio de ficar sozinha em casa, eu posso fala
inha dito a melhor piada do mundo. Não se
a! Ou sei lá, podiam me pôr junto a um velho qualquer sem esposa que qualquer companhia lh
igo, quem sabe! -Diss
stress, só me levares à tribo, imagina entrar na tua tenda!
nsar. Com quem eu ia discutir e
lta é raparigas para discutires e be
e difícil. Se fosse condição para ficares, eu pedia ao ancião para ficares na tribo e acredit
o bonito. Estava louca para repetir o beijo, mas não podia ser. Ainda mais agora que nunca mais o ia ver ou dif
xou a cabeça e virou-se ao contrário de
outros conversavam, outros discutiam. O costume. No entanto ambos sabiam que a vida quer de um quer do
Peter esperar deu-lhe
onversa. Estava a precisar de contar ist
o é qu
as Peter. Mas é breve,
se despedir dos amigos, pois a carruagem sai
na pudesse voltar atrás – não tenhas medo de ficar sozinha, porque nu
a ficou sentado no cercado a pensar, mas logo se levantou
chegou. Passou por ela como se fosse um furacã
gum bicho te mordeu? – Di
esperou um bocado em silencio como s
o, mas não comentas com n
lguém me tenha confidenciado? – disse Ma
procuravam quanto tinham problemas e os que acatavam os seus conse
iúda da aldeia, que já t
O que se passa? - Disse Ma
eia para longe. Para c
ue aquele rapaz precisava de falar e ser sincero co
da toda, os amigos, a casa, tudo. Eu disse-lhe para não ir, mas s
dela e não quere
er irritado- não gosto dela da maneira que estás a insinuar. És
iga vai embora, porque não tem motivos que a prendam aqui! Até tu que gostas dela, mas como não passas de um machista preconceituos
caso que seria feliz com uma mulher assim ao meu lado? Vê-se mesmo que não me con
r para ti? Pois eu acho que ela é muito mulher! Sabe muito bem o que quer e muito mais madura que tu! Acho mesmo é que tu não és homem para ela. Ela precisa de alguém mais maduro e moderno, coisa que tu não és. E tu podes continuar a andar com essas rapariguinhas que basta piscares o olho e vão logo para a c
bes tudo Mamma!
ado de rastos. Tocou em todos os pontos certos. Mas era demais para
er também não lhe largavam o pensamento. Como é que ele sequer pôs a hipótese de ela ficar na aldeia
om a mãe que já estava
osso entrar? – Disse ba
ainda não cons
mo muitas vezes fazia. Deixaram-se ficar em silênc
cabeça. Se vieste para ao pé de mim é por
um tempo, depois respirou fundo c
cavas muito zangada? Achavas muito mal? Não era uma coisa para sempre... era até
fundo, endireitou-
om essa conversa mais cedo. Obvio que ac
disse Anna a
viveste a vida toda. Sei que te ias desenrascar sem problema, sem mim ao pé de ti, mas tenho receio que fiques sozinha. E não é pelos comentários que possa fazer, porque acho que toda a aldeia já te conhec
s à espera que eu
conhecesse Anna! E
te vou lá pôr, porque volto a seguir na mesma carruagem. Só vou perceber se ficas bem e como é que ficas. Mas vou-te ver milhões
untas naquele dia como q
ue Anna fosse embora, podia ser que mudasse de ideias, mas duvidava. Esta com um humor terrível
saída da tribo, mal viu Peter, dirig
reciso de fazer um recado
esperar por ti. Nunca precisas de ir á ald
discussão. Se não me quiseres levar,
amma. Tem q
uda-me a
am a pôr as malas e restante mercadoria na carru
quando viesse de viagem, o que ainda ia demorar alguns dias. Também já tinha avisado os am
ma, o que não era fácil, dev
ado e com um sorriso no rosto. Nunca tinha visto uma mulher da trib
hoje? - Perguntou
a falar com Anna com Mamma ao pé, por isso
próximo de Anna, Mam
ra te ver m
nna admirada. - Entã
mesmo
s volto logo. Sei que se calhar é difícil para si compreender o
doraria ter uma filha como tu. Porque és corajosa e
não poderia negar-lhe nada! –
seres que só vais levar a tua mãe, ele fica descansado e vai continuar a comportar com
ai dar certo. E eu não preciso de sarna para me
ão! Fazes-m
untar diretamente, porque men
tratasse e a coisa que eu mais quero é que ele seja fel
u a sua vida e foi inventar algo que fazer na merceari
a carruagem, depois pegou-lhe no pulso e puxou-a
-se à frente dela, segurou-lhe nas
pre
a minha mãe. – Anna estava desejosa de lhe con
e vou pedir mais para ficares, porque acho que não m
uitas saudades. Mas não foi capaz. Era demais para ele e não ia
he apetecia sair dali e desaparecer. Não sabia porque se estava a sentir daquela
r que voltava, mas tinha feito uma promessa e ele nunca lhe perguntara se el
bra quem eu sou! – este pensamento deixou-a triste,
ma. Mamma sabia o que o importunava, mas não insistiu, ele tinha que aprender a lição. Deixar de ser rapaz e tornar-se num homem a sér
lhe pagava. Implacável com toda a gente, falava só o necessário e seu refúgio