ositava sua confiança nele de olhos fechados, mas ainda assim temia pelo estado da jovem e pedia aos céus que a adaptação dela não fosse tão dolorosa, afinal, o barão e a

muitos a viram nascer e crescer. Judith, uma senhora robusta com uma pele lustrosa em tom de ébano, fora ama de leite da jovem e nutria uma afeição quase materna por ela. A criada convenceu

Ana contraíra em decorrência de sua recuperação da peste branca. Nenhum deles sabia que Ana era uma vampira, tudo o que sabiam era que

ontudo, sentia tanta falta da amiga que ansiava por vê-la o quanto antes. Esperava que ela o perdoasse por tomar escolhas tão drásticas, queria que ela vivesse tudo o que imaginara, realizasse seus sonhos e conquistasse o mundo, assim como conquistara seu coração. Pensar em seus sentimentos o deixava angustiado. Sabia que

a luz do dia já havia dado lugar às estrelas. Nathaniel ouviu certa mo

a a hora d

a agradecê-lo, não sabia o que esperar, mas pelo que conhecia de Ana sabia que agiria segundo o que achasse justo. Enquanto caminhava pelo cor

os arredores. Nathaniel fechou a porta e, no mesmo instante, contemplou olhos lilases o perscrutando. Ela estava atrás da porta. Perdeu o ar quando a fitou por completo. Estava linda, mais linda do que já era. A pele pálida realçava ainda mais os cabel

samente. A vampira emitiu um som de descontentam

a jogando pedaços de biscoito na lareira. — Deixe-o falar antes de pen

e disse que não estava preparada para

as paredes espalhando escuridão pela sala. Vladimir virou o rosto para

em paz. — Sua voz soou dura como rocha e

ao normal. Em um segundo todo

formou em uma bebedora de sangue, alguém que tira vidas ao invés de salvá-las, alguém

r e abraçá-la, ela queria correr e matá-lo. Nathaniel a amava, ela o odiava. — Mas eu pedirei que me perdoe mesmo assim. Fiz o que achei certo, imaginei que a

calma e controlada. Conseguia enxergar a dor que ele carregava, aquilo não deveria tocá-la, mas as lembra

ão poder viver tudo o que sonhara. Eu queria lhe dar essa oportunidade, uma segunda chance para conseguir ir atrás dos seus so

ue seria desastroso para Nathaniel ouvir a verdade, contudo, seria menos doloroso a longo prazo. O irmão precisava lidar com a situação e que não poderia tê-la daquela forma, precisaria conquistá-la já

sso em outra ocas

entos que nutria. Aquilo era um problema! — Sabe que não posso lhe conceder o que deseja. Meu coração pertence a Jonathan e

a mulher o ignorou. Nathaniel desistira de segurar as lágrim

morte de todos os que amo. Não poderei me casar com Jonathan, não poderei gerar filhos, muito menos correr pelos campos em uma tarde ensolarada. — Ana encostou-se na parede. Pensou que sentiria raiva e atac

ara mim o inferno na terra. Eu sou aquilo que nem

me arrependo do que fiz. Ainda acho que isso, d

de Nate quando acho que está errado. Se ele escolheu transformá-la é porque enxergava algo em você, algo que poderi

smo que sentisse menos raiva dele. Vladimir sentou-se de frente para ela e Nath

ma. O pai era um bêbado que passava dias embriagado e quase sempre não estava em condições de sequer f

aria de esquecer. Fora chamado para cuidar da mãe de Guinever

dos e fugiu assim que a soltei. Quando chegou em casa, a sede tomou conta dela e a jovem assassinou a todos da casa. — Ana olhou para Vladimir com certo estranhamento, era incomum vê-lo frustrado daquela maneira. — Precisei caçá-la e matá-la. Depois disso, meu

esperadamente dar um fim àquele assunto. — Seus pais chegarão a qualquer momento a partir de amanhã.

erta dificuldade em não pensar em devorar um humano a cada instante, mas estou s

lavras de Nathaniel tentava invadir o coração de Ana, cont

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cuidar de suas necessidades. A presença de Vladimir em Manor Grace era, de certa forma, um alento. Ter alguém capaz entender o que sentia e proteger os outros de si mes

lada para que a menor quantidade de luz solar entrasse, aquilo certamente incomodaria o pai, mas acreditava que, pelo bem dela, talvez ele acei

o porcelana, e não do jeito que as damas devem ser. Com

lava cada impulso de seu corpo minunciosamente. Sentia Vladimir no quarto ao lado, ele agir

ços de Ana. A jovem travou com a aproximação, mas tentou manter as aparências. — P

franzido. Parecia não ter acred

explicação para todos os males de Ana. Usava até mesmo Vladimir para mostrar que já ocorrera em outras ocasiões. O hom

harles dizia precisar vê-la urgentemente para lhe dar notícias trágicas sobre Lorde Redfield. Ana part

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i? Decidido a descobrir o que estava acontecendo, Vladimir aproximou-se e escondeu-se atrás de uma enorme estátua de gesso de alguma deusa grega

ssem falar alto. — O que aconteceu para que precise me falar em seg

ão quero que sua mãe participe desta co

ocupada com Jonathan a ponto de não

us. Se ele tivesse sido contaminado co

Se Jonathan está bem, por que convocar-

Sei o que aquele marq

ele descobrira tão rápido? Ela fora cuidadosa o suficiente para manter as aparências perf

de Strauss e eu somos sobreviventes da pes

— Aquele homem com aparência jovem possui quarenta e cinco anos. O que me diz? Não acha estranho

eu pai sabia sobre vampiros? Ele a entregaria para as autoridades? A

riança. Seu pai tinha dezesseis anos, era aprendiz e observou o par

dimir? — Ana o encarou incrédula.

ma assassina. — Ana sentiu sua visão embaçar pelas lágrimas de sangue; sem palavras, ela olhava atônita para o barão à esp

ha desde sempre, como pode dizer uma coisa

nte. Não tinha outra opção. A história que ele contava era tã

voz dele ficou fria e desprovida de qualquer afeto. — Esse foi o motivo de seu pai ter

nhecê-lo de verdade? Por que me criou como sua

ague por aí levando desonra e homicídio para o meu nome. Você se tr

me dado voz? — Ela foi sincera mesmo parecendo ingrata. — Não me interessa, a escolha foi feita e agora precisamos corrigir isso. Você precisa fazer o que é

ças de Winston e de como ele fizera questão de aproximar-se dela, de demonstrar afeto e amor, tudo isso a consumiu. Só de pensar que, apesar das atitudes insensíveis e grosseiras de Charles, ela o amava como pai, e agora ele a olhava com desprezo. Como se fosse a pior criatura que já andara

meu irmão. Abomináveis... — Ele contorceu o rosto em repulsa. — Não posso deixá-la viver, Ana. Você sabe que

tar o homem que a criara. Suas presas queimavam em sua boca querendo sair e fincar-se no pescoço do homem à sua frente. Ela precisava decidir naquele instante se o atacaria e destruiria a própria família, ou se aceitaria a condenação e partiria sem ofe

baixa. Seu pai, um de seus pais, a ma

qui, farei o mesmo com os outros dois para garanti

a. Sentiu a lâmina de aço tocar seu pescoço. Ana levant

a vez m

tirou sua mãe de mim. Não poder

reria por dar cabo de sua vida. A vampira fechou os olhos e pediu que fosse rápido, poderia

a lâmina saiu de seu pescoço. Ela abriu os olhos e levantou a c

lâmina para ela? Acha que pode matá-la co

agora de pé, olhou des

te homem incutiu em você, querida, mas não per

o pai morresse, a mãe e a irmã estariam arruinadas. O título iria para

o. — Os olhos vermelhos de Vladimir faiscavam e Ana sentia o terror q

irmã precisam dele

a família, agora, se me dá licença... — Vladimir levantou a outra mão, preparando-se

i seguir em frente sabendo que sou a responsável por essa tragédi

e de trás da cabeça no

tade de jogá-la de u

ou o homem, que caiu ao c

o esquecer desta noite? — Ana, agora de

um dedo nele sugarei até a últim

z de fazer tamanha mu

escapar rastejando pelo chão como a cobra que é. — Vladimir olhou para Charles

branças de Charles, apagando a traição de Theodora e o fato de Ana não ser legítima. Apagou completamente qualquer conhecimento que ele tivesse sobre vampiros e também sobre aqu

ela propriedade. Aquela família só lhe trazia dor de cabeça. Se pu

a, era difícil saber que carregaria as palavras de seu pai para sempre. Por mais que não tenha admitido, ela também queria matá-lo, e tal

de e subjugá-la. Samuel, filho mais velho de Judith, caminhava até os estábulos para verificar uma égua que estava próxima de parir. Ana pôs os olhos no rapaz alto de pele escura e o

machucou. O rapaz gemeu baixo de olhos fechados em sinal de prazer. A