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to com Fábio era uma fortaleza. Para o mundo,
a apenas um escudo para ele prote
m roubou a agência que construí
ele sacrificou nosso filho para
amava não só me traiu, como tamb
fiz um último pedido: um pa
nviei um e-mail agendado
hesitar, ati
eria seu julg
ítu
clique final parecia selar não apenas uma conversa, mas todo o meu passado. Arrumei os pertences, um por um, na gaveta oculta onde ninguém os procuraria. No ar, um cheiro familiar pairava, uma mistura de perfume caro e promes
do. Essa voz, que me fazia derreter, agora era apenas um eco oco. Inventei uma desculpa qualquer, algo sobre as insónias e o trabalho, forçando um sorriso no rosto. Mantive a voz firme, quase alegre, como se a felicidade ainda fosse um luxo que eu podia dar-me ao luxo de fingir.
do inteiro o via como um homem frio, menos para mim. Eu acreditava que o nosso amor seria eterno, uma fortaleza impenetável contra as adversidades. Mas a verdade era uma a
ida", acrescentou, como se fosse uma notícia banal. "E assumiu a gestão daquela agência. Deveríamos ir felicitá-la." As minhas veias gelaram. Aquela agência? "Nã
entos... eram meus." Ele interrompeu-me com um sorriso terno, mas os seus olhos eram de aço. "Sei, meu anjo. Mas a personagem feminina secundária precisa de algo para a animar, e com a gravidez, ela está frágil. N
lilases. Adoras o cheiro, não adoras?" O meu coração deu um salto, a gargalhada presa na garganta. Rosas brancas e lilases, o cheiro que me causava uma alergia terrível. Ele tinha esquecido. Ou ta
é simples: quero que estejas comigo. Juntos, como antes." Ele sorriu, o seu ros
u casaco. Peguei-o, a mão a tremer. Era um batom, um tom único de cereja selvagem, o favorito da personagem feminina secundária, que ela descrevera uma vez como "a cor da paixão proibida". A paixã

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