Um contrato de Natal

chocolate quente e canela pairava no ar, misturando-se à fragrância dos pinheiros reais que adornavam a Rua

va a gravidade. Suas mãos, sujas de glitter dourado, prendiam as últimas esferas de cristal na árvor

, não olhe para baixo - sussurrou para si mesm

so num coque bagunçado com alguns fios escapando para emoldurar o rosto corado pelo esforço. Clarice não apenas dec

entrar uma lufada de ar frio e uma presença que fez a temperatura

ealçava seus ombros largos e a postura impecável. O rosto era uma escultura de linhas duras: mandíbula marcada, na

o lobby e franziu o ce

ra? O check-in VIP começa em vinte minutos - a voz de

isual de Bento foi como um soco no estômago. Ele era absur

- explicou o supervisor, gaguejando. - É a Clarice,

dele percorrer suas pernas, a cintura marcada pelo cinto de ferramentas e parar em seu rosto. Ela nã

extra não vai atrapalhar seus convidados. Na verdade

nguém falava assim com Bento. Ele deu dois

atrasada, s

sada, estou aperfeiçoando. O Natal não

poderia ser uma risada cu

amento. E a sua "perfeição" está b

o - ela insistiu, esticando

pé de Clarice escorregou no degrau de metal. O grito f

or instinto, movendo-se com

de Bento a envolveram, sustentando seu peso com uma facilidade irritante. O rosto dela ficou a milímetros do de

ra macia, cheirava a baunilha e tinha olhos que brilhavam com uma intensidade que ele esqueceu q

a voz falhando por um se

olhar. A proximidade era elétrica. Ela conseguia ver

ro atrevido, sentindo os dedos dele apertarem involuntariamente sua cint

o-se e ajeitando o terno como se nada tivesse aco

ar. Vou descontar o risco de acidente do seu ca

orriu, embora seu coração estivesse batendo como um tambor. - M

ele não estava pensando em números. Estava pensando no calor daquela garota e

onselho da empresa de que ele não era uma máquina fria. E aquela decoradora atre