dos. Ela se agarrou a ele, uma imagem de vitimização frágil, seus olhos se abrindo, lançando um olhar aterrorizado em minha d

vez do azulejo frio, minhas palmas encontraram uma chuva de cerâmica quebrada e cacos de vidro. Uma dor lancinante me at

os olhos fechados, a respiração superficial. O golpe dela. Foi um movimento calculado, um ato desesperado e brilhante d

Apenas um abismo frio e vazio de ódio. Ele não disse uma palavra. Ele apenas acenou para os dois seguranças corpulen

ando. Minhas mãos, ainda sangrando, rasparam contra a porcelana estilhaçada da pia enquanto eles me arrastavam para trás, me empurrando para baixo s

brilho aterrorizante, uma promessa silenciosa de dor inimaginável. Um arrepio, frio e primal, percorreu minha espinha. Meu coração martelava contra m

o vidro afiado por sua própria palma. Uma fina linha carmesim floresceu, nítida contra sua pele. Então, com um brilho predatório em seus olhos, ele bateu o caco ensanguentado contra a parede ao lado da m

horror. "Adriano, não!", eu engasguei, um apelo desesperado e fútil. Meu coração era uma ba

a. Um flash ofuscante de dor, depois uma dor surda e latejante engoliu meus sentidos. Minha boca se abriu, um a

mento, sussurrando votos, seus lábios roçando os meus. Eu vou te estimar, te proteger, se

ante do espelho à minha boca aberta. Tentei resistir, mas os seguranças me seguraram firme. Ele forçou o vidro af

dilacerada, pulsava com uma dor excruciante. Sangue, quente e metálico, inundou minha boca, me sufocando. Arquejei por ar, um so

de qualquer emoção. "Pronto", ele disse, sua voz um sussurro arrepiante. "Agora você não poderá espalhar

inconsciente, no chão. Ele a pegou gentilmente, embalando-a em seus braços como se ela fosse a coisa mais preciosa do mundo.

ica distante, as risadas abafadas, zombavam do meu silêncio. Fiquei a

fogo. A declaração de Adriano, sua negação pública, os encorajou. "Ela é uma ameaça, uma louca, ele disse.

ua bruxa!", ela cuspiu, suas palavras soando com uma satisfação cruel. Então outro, um homem, o rosto corado de ál

, cortaram mais fundo que qualquer golpe físico. "Vadia louca!" "Monstro!" "Você merece isso!" Eles cantavam, sua raiva uma for

o do tempo, do número de golpes. Apenas um borrão de punhos e pés e rostos odiosos. En

ém sussurrou, um toque de medo

cadeia", disse outro, um trem

estruiu a família deles? E quanto à vez em que ela humilhou publicamente os DuPont por uma pequena gafe social? Ela teve o que merecia!" A oradora era uma mulher alta e ma

olhos, turvos de lágrimas e dor, encontrando o olhar da mulher. "Justiça?", eu grasnei, a palavra uma luta contra minha língua rasgada. "Seus hi

e socos choveu sobre mim, mais forte, mais furiosa do que antes. Eles queriam me silenciar, esmaga

iscou, embaçando nas bordas. O mundo girou, cada vez mais rápido, até q