/0/17811/coverbig.jpg?v=7c221f8eae8720ef7c19b4f0d69e6710)
Vista de
que me assombrava desde que minha família foi assassinada. Eu me agarrava a ele, m
nciosa que ele chamava de inocente. Eu vi a manipu
le me jogou contra a parede, suas palavr
á nojo", e
o caos, ele me acusou de assassinato. "Você matou meu filho!"
um helicóptero em chamas, escolhendo salvá-la. Eu er
me proteger pôde se tor
orar por mim com lágrimas de crocodilo enquanto construía uma nova vida com minha substituta. Agora,
ítu
ão de ambição e possessividade. O que eles não viam era o tremor constante sob a minha pele, uma relíquia da noite em que minha antiga vida virou cinz
m que ousasse cruzá-lo, que sequer o olhasse de lado, sentia seu peso opressor. Eu sabia que não era bonito. As pessoas sussurravam "loucura",
idos por um passado que ninguém mais podia entender. Ele era a âncora de que eu precisava desesperadamente, e euisteza silenciosa de um filhote de cervo perdido. Adriano a trouxe para casa uma noite, depois de um baile
Ela derramava uma bebida perto dele "sem querer", sempre conseguindo parecer completamente devastada e arrependida, despertando seus instintos protetor
s. Depois, foi a maneira como sua voz se suavizava quando falava com ela, um tom que ele reservava para acalmar meus pesadelos. Ele começou a pass
ro dele. O cheiro fraco de jasmim, que não era meu perfume, impregnado em suas camisas. Eu encarava esses fragmentos, meu estômago se revirando, mas meu ros
m maquiagem. Eu queria que ela me visse, despida da gaiola dourada que Adriano construiu ao meu redor, que visse a mulher
alto, um som que cortou o zumbido da cidade. Ela se encolheu, depois ergueu o olhar, os olhos arregalados. Aproximei-me del
us olhos perfuraram os dela, desafiando-a a desviar o olhar. Ela tremeu, as mãos agarrando a
a, um apelo silencioso. Meu sorriso se alargou, uma paródia grotesca de diversão. "
ram ainda mais, o medo finalmente pintando-os. "Eu só vou dizer isso uma vez", eu sibilei, minha voz um sussurro venenos
rtei. "Escute", ordenei, meu aperto em seu cabelo se intensificando. "Você se acha esperta, bancando a vítim
imava. O motorista pisou no freio, o guincho dos pneus um protesto ensurdecedor. Dafne grito
de pura fúria, estalou, cortando o caos. Ele apareceu do nada, o rosto contorcido de raiva, os olhos fixos em mim. Ele correu para Dafne, pegando-a do asfa
luços dela eram altos agora, reais, enterrando-se em seu ombro. Ele nem sequer me lançou um olhar en
s cravando-se no tecido de seu terno. "Adriano, não", eu engasguei, um apelo desesperado. O m
da mais que uma mosca incômoda. Minha mão escorregou, minhas unhas rasgando o tecido, mas ele
tir que nenhum de vocês viva para ver o amanhã! Eu vou queimar esta cidade até o chão, começando po
ho. Era gelo. Um azul glacial que não refletia calor, nem reconhecimento, apenas uma indiferença arrepiante. "Tente, Eleonora",
para longe de mim. Longe de nós. Eles desapareceram na multidão, deixando-me sozinha na rua caótica, o cheiro de borracha queima
ou. Vi o carrinho de um vendedor de flores, transbordando de flores vibrantes. Com um grito gutural, eu o virei, espalhando pétalas e terra pelo pavimento sujo.
Ele não se importaria. Ele não veria. Ele nem saberia. Isso não era mais sobre ele. Era sobre ela. O que eu poderia fazer que o machucaria, o machuc
le queria uma vida simples e descomplicada? Eu lhe daria nada menos que o inferno. A única maneira d
inha influência, mesmo agora, ainda tinha força. Entrei em seu quarto, meu rosto uma máscara de calma. Ela estava pálida e
o pequeno buquê de flores que Adriano havia enviado. As pétalas murcharam, a água pingando nos lençóis brancos imaculados. Então, c
-me, mas eu não vacilei. Deixei o soro correr
do de sua cama
contrair. Então, tão rapidamente quanto começo
u peito. Isso não era sobre violência. Era sobre consequênc
rmeiras gritando. Eu queria ver o rosto dele quand
rtura, aquela que eu decorei com tanto amor, tanta esperança. Seu rosto era uma nuvem de tempestade, e
tempestade que se formava dentro daquelas paredes. "Você tocou nela", ele disse, sua vo
r. "Ela é uma mentirosa, Adri
parar minha respiração, mas firmes o suficiente para transmitir poder absoluto. Meus olhos lacrimejaram, não de dor, mas da súbita e crua percepção do que eu havia d
e uma dor aguda e lancinante atravessou meu crânio. Estrelas explodiram atrás dos meus olhos, depois desaparecer
va lenta e quente começou a borbulhar em minhas entranhas, empurrando para trás o medo. "Você me bateu", sussurrei, a increduli
nou, o rosto uma máscara sombria. "Você é instável, Eleonora. Uma louca. Você tentou machucar uma
meu peito. Ele apertou meu braço, me arrastando para cima, seu aperto como ferro. "Você quer j
asgou meu vestido, o tecido delicado se partindo com um som áspero. Minha mente disparou, tentando encontrar
ordenou, arrastando-me para o espelho de corpo inteiro. Meu reflexo me encarou de volta, cabelo desgrenhado, ol
", ele suspirou, sua voz tingida de um cansaço que me gelou até os ossos. "Tão cansado dessa... de
tentei te consertar, te juntar os pedaços. Mas você está quebrada, Eleonora. Irrep
?" As palavras eram mal um sussurro, um apelo deses
seus demônios, Eleonora. Ela não carrega o peso de um passado estilhaçado." Ele fez uma pausa, um sorriso cr
girando ao meu redor. "Não", eu arquejei, a palavra arrancada da minha garganta. "Não, você não pode. Você não pode me deixar. Eu fiz isso por você, Ad
ssassinou nosso filho. Sua 'loucura', sua 'lealdade', seu amor distorcido... nos custou tudo. Me custou tudo."
lvação. Minha paz. E você, Eleonora, você não é nada além de uma lembrança da escuridão da
zer, seu inferno pessoal se tornará um espetáculo público. E acredite em mim, eu sou excelente em espetáculos." Ele saiu, o clique da po

GOOGLE PLAY