sta de Alic
sto astronômico e as chances terrivelmente baixas de sobrevivência sem ela. Minhas mãos tremiam enquanto eu segurava a conta amassada do hospital, os números se embaralhando através dos meus olhos cheios de lágri
rga de engolir, mas eu não tinha escolha. A humilhação era um preço pequeno
veitadores, Carla jogada em seu colo, rindo de algo que ele havia dito. Assim que eu estava prestes a me aproximar, sua voz, fria e distante, veio de trás de u
baixa. "A doação de medula óssea? A anônima, anos atrás, quando você estava tão doente?" Meu sangue gelou. As palavr
rde." Ele fez uma pausa, um olhar estranho, quase melancólico, em seu rosto. "Acontece que foi apenas mais uma das tentativas patéticas da Alice de se fazer de boazinha. De
desapareceu por um tempo naquela época. E, Caio, e todas aquelas vezes que ela te ajudou? Os escândalos com os quais você quase se arruinou? A maneira como ela ficou ao seu lado quando todo mun
mim! E você acha que eu não estou sendo justo?" Ele riu, um som áspero e sem humor. "Eu não estou tentando ser justo, Júlio. E
mente porque acreditava que eu tinha tirado a Carla dele. Ele achava que estava me punindo, mas estava punindo a si mesmo
de tudo isso, eu vejo nos olhos dela. E você... às vezes, Caio, eu vejo
ue ela tirou de mim. Toda vez que eu olho para ela, tudo o que vejo é seu rosto conivente, seus olhos calculistas, a maneira como ela roubou minha felicidade." Ele tomou outro l
eu sofrimento tão casualmente. A raiva que surgiu em mim era diferente de tudo que eu já havia sentido. Queimava, quen
o todos os olhos se voltaram para mim. Os olhos de Carla, arregalados de surpresa e um toque de pânico, s
e empatia de menos, ronronou, sua voz pingando veneno. "Ainda correndo atrás do que não é seu,
as acusações de agressão. "Algumas pessoas simplesmente não sabem quando não são queridas." Suas palavras eram
mpurrando Carla gentilmente de seu colo, seu olhar fixo em mim, frio e duro. "O que você quer,
do tremor em minhas mãos. Eu estendi a conta amassada do hospital, minha vergonha momentaneamente esquecida.
, seus olhos percorrendo os números. "Milhões de reais? Caio, iss
pensar que eu te devo alguma coisa?" Ele amassou o papel em seu punho, sua raiva explodindo. "O que é isso, outro dos seus esquemas?
está desfeito, e você não recebe nada.* Eu não podia arriscar o bilhão de reais que me foi prometido por um acordo de barriga de aluguel após o nascimento do bebê. Aquele dinheiro e
a." Ele se inclinou mais perto, sua voz um rosnado baixo. "A menos que... a menos que você esteja finalmente pronta para me dar algo em troca. Algo que eu realmente queira." Seus olhos me percorreram, u
e da minha avó. Minhas mãos se fecharam em punhos, minhas unhas cravando em minhas palmas. Mas o rosto da minha avó, pálid
do meu estômago. "Os médicos me disseram que preciso ter cuidado. Não posso ficar sob mui
penas a leve. Ou não. O destino da sua avó está em suas mãos." Ele se virou, me dispensando t
amente. "Sempre fazendo tudo sobre si mesma. Sua avó provavelmente está ótima." O riso de seus amigos, os sorrisos de escárnio, os olhares de ju
eterminação. Eu suportaria qualquer coisa por ela. Qualquer coisa. Respirei fundo, meu queixo tremendo,
Minha cabeça latejava, e uma náusea surda e constante revirava meu estômago. Segurei o volante com tanta força que meus nós dos dedos ficaram brancos, tentando me concentrar na estrada, ten
o se algo estivesse sendo rasgado dentro de mim. Minha respiração falhou, um grito silencioso preso na minha garganta. Pressionei a mão contra meu estômago, tentando
alou, olhando para mim com nojo. "Você e
agonia ofuscante, a necessidade desesperada de que parasse. *Não, agora não. Por favor, agora não.* Parei o carro, minhas mãos tremen
rla gritou, sua voz estridente, puxan
e dor. Meus olhos reviraram, incapazes de focar. O mundo estava girando, um caleidoscópio vertiginoso
, cortou a névoa de dor. Ouvi passos, depois sua mão em meu ombro, me sacudindo. "Alice! Responda!" Ele pareci

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