interminável. O sono, para Helena
as espessas bloqueavam parte da luz da cidade, criando um ambiente abafado, si
na verdade, a cercava por todos os lados. Cada vez que fechava os olhos, lembrava-se do olhar de L
ela e abriu uma fresta da cortina. O céu já se tingia de dourado, prenunciando o nascer do sol. A ci
por vozes abafadas vindas do andar inferior. Eram masculinas, firm
aneta pudesse denunciá-la. O corredor estava deserto. O elevador privativo não funcionava sem
o, espiou discreta
os de poder, mas nenhum deles ousava encarar diretamente o homem à frente. Eram figuras que, em
ra soando como um veredito. Helena não compreendia totalme
mo se qualquer resposta e
cluiu, e os olhos brilharam com uma ameaça
ente. Um deles chegou a enxu
ente para chamar a atenção de Lorenzo. Ele levantou os olhos, enc
A ordem foi se
seguissem respirar no mesmo espaço que ele. O sil
do, lembrando a aproximação de um predador. Helena tentou susten
rto. - Sua voz soou baixa, m
goliu
parecer firme, mas a voz vacilou. - Eu
segundos, ficou em silêncio, como
ealdade. Às vezes, prec
rreu pela esp
.. os a
ergueu em algo que não c
ra fraca. Eu apenas
ço. Não havia força suficiente para machucá-la, a
se, os olhos fixos nos dela. - Eu faço o que é
argada, quase um sussurro. -
por um instante, antes
Estar perto de você me faz sentir algo que não posso controlar. Isso me t
o dela d
por que não
O silêncio se estendeu, pesado,
já é tard
pirou fundo, tentando manter a calma, mas não sabia se ti
s entrou, trazendo um envelope. Lorenzo rasgou o lacre com press
Ele virou-se para Helen
dela se a
quê?
s. - O tom dele não admitia discussão. - Só assi
de que ele poderia ouvir. Parte dela queria gritar, recusar, correr par
mpreendeu que estava prestes a
lado, não h
-

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