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Capítulo 4 O peso do poder

Palavras: 897    |    Lançado em: 05/11/2025

interminável. O sono, para Helena

as espessas bloqueavam parte da luz da cidade, criando um ambiente abafado, si

na verdade, a cercava por todos os lados. Cada vez que fechava os olhos, lembrava-se do olhar de L

ela e abriu uma fresta da cortina. O céu já se tingia de dourado, prenunciando o nascer do sol. A ci

por vozes abafadas vindas do andar inferior. Eram masculinas, firm

aneta pudesse denunciá-la. O corredor estava deserto. O elevador privativo não funcionava sem

o, espiou discreta

os de poder, mas nenhum deles ousava encarar diretamente o homem à frente. Eram figuras que, em

ra soando como um veredito. Helena não compreendia totalme

mo se qualquer resposta e

cluiu, e os olhos brilharam com uma ameaça

ente. Um deles chegou a enxu

ente para chamar a atenção de Lorenzo. Ele levantou os olhos, enc

A ordem foi se

seguissem respirar no mesmo espaço que ele. O sil

do, lembrando a aproximação de um predador. Helena tentou susten

rto. - Sua voz soou baixa, m

goliu

parecer firme, mas a voz vacilou. - Eu

segundos, ficou em silêncio, como

ealdade. Às vezes, prec

rreu pela esp

.. os a

ergueu em algo que não c

ra fraca. Eu apenas

ço. Não havia força suficiente para machucá-la, a

se, os olhos fixos nos dela. - Eu faço o que é

argada, quase um sussurro. -

por um instante, antes

Estar perto de você me faz sentir algo que não posso controlar. Isso me t

o dela d

por que não

O silêncio se estendeu, pesado,

já é tard

pirou fundo, tentando manter a calma, mas não sabia se ti

s entrou, trazendo um envelope. Lorenzo rasgou o lacre com press

Ele virou-se para Helen

dela se a

quê?

s. - O tom dele não admitia discussão. - Só assi

de que ele poderia ouvir. Parte dela queria gritar, recusar, correr par

mpreendeu que estava prestes a

lado, não h

-

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