on S
durante toda a noite. Meus olhos pesam, meu corpo reclama do cansaço, mas a mente não descansa um segundo sequer. As lembranças chegam
tado na beira da cama, esf
e minha mente, minha carne, minha vontade se renderam. James confiou em mim. Confiou a
iro, ligo a torneira, jogo água fria no rosto. A sensação gelada me
lho e sinto repul
apressado, camisa social escura, gravata mal ajustada, blazer sobre os ombros. Pego as chaves e s
o chego à empresa, o relógio mal marca sete horas. O prédio se ergue imponente, e por um instante agradeço o peso dos papéis,
e. Reconheço o passo firme, a presença forte de James. Amigo d
diz James, entrando sem
tentando disfarç
respondo, voz mais g
começar o
ar nada. Sentado à minha frente, braços cruzados, enca
ocê sobre algo import
re a
ego em flagrante. Engulo em seco,
rgunto, voz mais
a, apoia os bra
uela víbora da Danuza se aproximar da mi
como sombra que não desaparece. Desvio o olhar, passo a mão pelo
espondo r
não permitirei
com firmeza,
onheceu. Não é mais a menina que se escondia atrás das saias da Joana ou ria co
s e encontro os do amigo. Sinto o peso da confian
penso em silêncio, lábios
peramento ardente em cada palavra, a intensidade em cada ge
la, conclui James, voz grave. - Sabe bem o mo
s de novo, tentando esconder o peso da culpa. Se ele pud
egue ar
o nome de Lara surge, tento focar em números, contratos, qualquer coisa que n
r minha consciência e a presença dela. Mas meu coração acelera só de imaginar cruzar com Lara no
is. As luzes da cidade brilham quando estaciono diante de um pu
um uísque duplo, sem gelo. O líquido âmbar queima a gargant
a e fumaça, afundo na própria vergonha. Cada gole tenta
ntalmente, como mantra. - Meu de
onde em descompasso. Sei que es
o, o copo, meu confessionário. A
o posso fugir
tas sobre a mesa e saio. Sei que não será fácil lida