on S
da casa, mas não consegue abafar o tumulto que ferve dentro de mim. Meu coração bate descompassado, acel
ue desafia minha razão, e, principalmente, o movimento lento, calculado, quando puxa a calcinha fio dental por baixo da camisola transparente, deixando o tecido escorregar pelas pernas e jogando em mim.
, esfregando as mãos no rosto c
ia e quente. Cada respiração me lembra o toque da camisola, a curva da cintura, o perfume inebriante que g
trolar-me. Mas quanto mais tento, mais o desejo cresce, como animal faminto exig
mente incendiar-se. Aproximo o tecido do rosto novamente, cheirando mais fundo, sentindo cada nuance do perfume, mistura
no em voz baixa,
a filha do meu melhor amigo. Um laço proibido, um limite que jamais deveria atravessar. Dei minha palavra, prometi proteger, cuidar, jamais toca
lidade. Levanto-me de repente, como se o movimento pudesse expulsar o calor que me co
escurecidos, lábios entreabertos, respiração ofegante. Um homem di
dolorida. Fecho os olhos e deixo a lembrança dela me invadir sem piedade. A camisola fina colada
vai resist
spiro, cada suspiro vem carregado de frustração e desejo reprimido. Aproximo novamente a calcinha do nariz, inalando profu
ro proibido, grave, confissão que j
se eu tocasse. Fantasio o gosto da pele, o calor das curvas contra min
em esforço. Apoio a outra mão firme na pia, a cabeça baixa, como se a própria ve
inútil. O ápice me toma inteiro, explodindo em ondas intensas que me
itmo acelerado. Abro os olhos, encaro meu reflexo no espelho. Vejo
epito, voz frac
mente, desligo a torneira, mas a memória do perfume dela ainda qu
eso da consciência fosse maior que o corpo. O teto gira acima de mim. O silêncio do
, mesmo exausto, pulsa lembrança dela. Fecho os olhos, mas vem o rosto dela. Lábios entreabertos, ol
Sei que aquela noite mudou algo. Sei que não conseguirei fingir
promessa para mim mes
. Meu dever é proteg
da própria determinação. Porque, no fundo, já sei que nã