io de luzes piscantes, risadas e conversas que se misturavam em um caos inebriante. Eu só queria relaxar depois do
, erguendo um copo no alto. -
scapar da tensão que Octavio impunha na minha vida diária. Cada gole de cerveja queimava minha
l, até que o mundo ficou turvo, e cada risada parecia um som distante. Foi entã
le, com um sorriso que tentava ser si
mas ele insistiu, coloca
lo, mas meu equilíbrio traiçoeiro não ajudava. Senti que ia c
ão eu
ta
Antes que eu pudesse reagir, ele se aproximou com passos longos e firmes. Não disse nada. Não precisava de
desafiadora, como se tivesse direitos
o havia lugar onde eu pudesse escapar da sua autoridade... e ainda assim, me senti estranhamen
murei, incapaz de e
sse ele, com aquela voz baixa e grave q
os até a porta, apoiando-me levemente nele, percebi que o odiava e precisava dele ao mesmo tempo. Odiava que controlasse ca
lçada molhada pela leve chuva noturna. Eu me sentia estranha: agradecida, frustrada, assustada, mas também... curio
sar o que havia acabado de acontecer: a mistura de medo, gratidão e algo que eu não entendia totalmente. Eu não
do-se para mim com um olhar que tentava ser neu
om a voz trêmula, embo
a guarda, ele tirou a jaqueta. Meu olhar desviou-se involuntariamente para o seu torso e senti um arrepio ao notar as ci
ue havia sofrido, que carregava feridas invisíveis e visíveis. Meu coração se apertou, e uma mistura de
alhou um pouco, surpresa p
emais. Sua expressão voltou a se endurecer, e por um instante, o hom
ão estivesse mais lenta que o normal, como se con
ue Mariana tivesse escutado, mas
ão, a gratidão e o medo, se misturavam em um turbilhão que eu não conseguia controlar. A vulnerabili
va nele, agora me atraía. Seu controle, sua força e seu passado doloroso não
nte, e por um segundo, seus olhos, que normalmente me queimavam com frieza, se encheram de algo que eu nunca tinha