de pé na beira do penhasco, estava Serafina. Ela usava uma camisola branca frágil, seus cabelos escuros chicoteando seu rosto ao vento, fazendo-a parecer uma heroína trágica de alguma peça mal esc
, não há lugar para uma foras
a envolveram em peles quentes. Minha mãe chorava, meu pai gritava ordens, e Kaelen pairava sobre ela, seu rosto uma máscara de terror cru e alívio. Ninguém me notou. Fui deixada sozinha no topo do penhasco, um fantasma esquecido em meio ao caos deles. Com um suspiro que parecia vir das profundezas da minha alma, me virei e comecei a longa e dolorosa caminhada de volta para minha cabana. Olhei para a lua cheia, sua luz prateada banhando o mundo em um brilho etéreo. Kaelen me prometera uma noite no Lago da Pedra da Lua. Ele me prometera um momento de paz, um retorno ao que já tivemos. E mais uma vez, ele quebrou sua promessa. Mas desta vez, não doeu. Não houve a ferroada da traição, nem a dor da decepção. Havia apenas... um vazio silencioso. Uma aceitação calma da verdade
da Pedra do Anúncio. Um novo decreto havia sido magicamente gravado em sua superfície, as runas brilh
gem era
a Lua." Uma união simbólica. Uma cerimônia que não chegava à marcação final e permanente, mas era uma declaração pública de compromisso. Ele estava se amarrando a ela, na frente de toda a alcateia e da própr
caixão de um amor que m