ca luz capaz de me desarmar. E isso me enfurece mais do que qu
ín - C
s At
o quanto o maldito sobrenome Castilho. Um nome poderoso,
lho cresci sozinho, na escuridão e distan
mesmo, até porque, sinto um vazio dentro de mim que nunca será preenchido. O vazio causado pela ausência dos meus pais,
utalmente assassinados diante de seus olhos indefesos e ingênuos. Ali, naquele momento, diante dos corpos sem vida dos meus pais o maldito Castilho destruiu a minha inocência e o último resquício d
tamanha a minha furia. Engulo seco na tentativa de tirar esse gosto horrível
os Castilho eram animais nocivos que precisavam ser exterminados. Ao invés de lápis, carrinhos, eu aprendi a manusear armas
el. Sangue quente escorrendo pelos trilhos de óleo e os olhos fixos no teto como se ainda tentasse entender por quê. Eu não tive tempo de luto, porque poucos dias depois, naquela mesma seporque, já não existia sentimentos dentro de mim. Ali, sem perceber, já haviam decretado o meu destin
disparo e o maldito silêncio que surgiu logo depois. E sobre
agem e riscar o próprio nome com ouro. Subestimou o que eu carregava nas veias. Eu era um menino qu
nca para fazer justiça ou vingança, cada pessoa interpreta da maneira que quiser. O importante é que
sposição, armas e silêncio. Tenho os 'porcos'(policiais), os tribunais e até os malditos repórteres no
anta tudo isso
sou fraco e nunca serei. A dor me moudou e hoje sou forte o suficiente para ir até o fim e cumprir com o meu objetivo e com o juramento qu
frimento é algo inútil pra mim. Eu quero que ele apodreça em vida, que mastigue a própri
colhi Luna. A
que servirá perfeitamen
uel do des
es e que é frágil aos olhos do mundo. Mas eu sei - ela é a chave
a, lentamente, assim como o maldi
orta me fazem
a, entra com o envelope da corte civil. - O juiz ass
último gole no meu Wh
da-
por uma assessora. Se trata de uma cerimônia simbólica roteiriz
imentalismo. Eu quero apenas o poder, e assim dest
chama a atenção. A cidade parece respirar tranquilamente, diferente de mim, que apenas ex
éu que mandei bordar e os sapatos de cristal que paguei - e caminhar na mi
golpe
terei a minh
ios tremendo sem saber o que vem. Ela não vai me ver, mas vai me sentir, e sa
u o pr
iro no altar d
o que me atormenta à noite. Algo que
a voz
e sem súplica.
Por
do anelar direito. Como se já soubesse a resposta, mas quisesse ouvir da
frio, mas não tão gélido quanto a lembrança do perfume dela que me ass
dão. As mãos pousadas no colo, como se estivesse à espera de
fiança é a arma dos tolos. E Luna... ainda é tola. Mas ela vai aprender. Vai sentir o mundo com os dedos, com o olfato e com a pele.
e não faço a menor questão de ser. Eu sou o
vibra e me t
chegou à casa de cam
van
. E finalmente... a noite. Onde ela vai deixar de ser Castilh
as ainda não é o momento disso. Preciso ser cauteloso e frio até conseguir
de novo e de lembrar a mim mesmo q
e quando sentir o que habita em mim - o ódio, o luto e a fome de vingança - talvez, b