eus pulmões ardiam a cada respiração superficial. O calor era uma lembrança constante dos últi
isfação enquanto ele digitava os números no cel
rvou, pontos escuros dançando diante de seus olhos. Ela se lembrou do dia do casamento, a mão de Bernardo na dela, sua voz sincera enqua
maçaneta da porta, suas unhas raspando i
as palavras rasgando sua garganta ferida
go protetor que ela não via há anos. Um fogo que não era para ela, nem para o filho
mpre tão ocupada com o trabalho, Alina. Sempre em um avião, em uma reunião. Quando foi a ú
a, toda a sua carreira como COO da empresa que eles construíram juntos, em torno de Léo. Ela pegava voos noturnos para estar em casa no café da manhã, trabalhava até ta
a falta de preocupação arrepiante. "É uma tragédia. Mas a Karina é jovem. Ela tem a vi
o calor. Suas palavras não eram uma defesa de Karina; eram uma admissão. Ele
reuniões do conselho. Os "retiros de trabalho" de fim de semana. O cheiro de um perfume difere
mindo com ela"
cruzou seu rosto antes de ser substituído por um
u a janela com os punhos, um ritmo desesperado e s
os sangrando, mas ela não sentia a dor. Tudo o
avras com gosto de veneno. "Juro por Deus, vou v
ue que ela deixava na janela, e um toque de inquietação cr
ular, e o som de um homem gritand
", ela implorou,
o ergueu os olhos. "Está feito", disse ele. "O arquivo na nuv
u quando ele finalmente abaixou os v
a condescendente. "Todo esse drama, por nada
repouso, deixando o dest
pai", disse ela, a
"Ele teve um pequeno susto, só isso. Você pode vê-lo amanhã.
lho. O filho a quem ele acabara de negar j
dos os efeitos, a morte de Léo foi um trágico acidente. Uma trava de carro com defe
ia e pesada no peito. Ela não havia perdido apenas seu filho. Havia
o carro, um novo sentimento começou a florescer no des
ód