ngelin
uarta-fei
do expediente, mas naquele dia c
r ganho mais uma causa, o anel de noivado reluzindo no dedo e um sorriso orgu
nio. Vai descansar,
uco surpres
e o que fazer com aquela folga inesperada no
um segundo pla
quente e, talvez, uma taça de vinho. Quem sabe até uma tentativa d
ando saí do pr
que convida à do
tiã, tomar um delicioso banho, pôr o meu roupão confortável e talvez reace
da nossa rua, meus de
que Raul trabalha. Com
e casa. Às dezesse
tes das sete. Meu
tômago. Algo estava errado.
agar, tentando
ão com cuidado. Nem barulho fiz, por causa da Samara, a inquilina do andar de cima, a mesma que viv
reso
e casa, choro ou reclamação. Nenhum cheiro de
a? Raulzinho? -
ênc
idade. Olhei em todos os cômodos, até nos banheiros, e mais uma vez ao lad
erguntando a Sam
u. Minha respiração f
seguido de outro mais forte. Tapas altas. Pele con
se jeito... S
naquele batente, o primeiro degrau.
eu. A cama cada vez mais alta rangendo, gemidos roucos, estalos e tapas, grunhidos a
devagar. Os vi, n
nossa in
eada. Seu corpo cheio de curvas, barriga bem lisa, a sua boca se a
uas mãos. - Assim sua putinha, safada? - O homem forte, de pele clara,
ndo, chupando, dizendo palavras que nunca foram ditas para mi
pra mim, sua pu
homem que era meu. O pai dos meus filhos, a quem e
pela cabeça, o cabelo curto bagunçado. Pedia mais. Chorava de prazer enquanto ele a
palavra dele era
que ele sempre desejou. O prazer nos olhos castanhos dele era cruel. Era real, iniciaram um beijo ali
a m
i. Apenas
r alguma coisa, a min
seu colo, tentou se cobrir, em vão. Eu já tinha vi
do de tanto prazer. Me olhou como se eu fosse uma intrusa, um
ia a sexo. A traição
o. A imagem era grotesca. Dolorosa. Irreversível.
lhos fra
era só pel
que se
que ent
e ele destruiu
que ele mato
ada era um lamento contido. Uma parte de mim
jeira que eu não conseguia limpar por
desceu apressado, vestindo as calças, o peito ainda nu
rando-o. As lágrimas caíam, porque os
Deus... isso foi... - Ele
? - Berrei
e olhando para mim e
como você gemia, como a tocava... com praz
.. - Ele tentou me
eu, e agora não era mais, outra mulher o tocav
ca! - Grite
á era con
insupor
pelas janelas, mas eu
- Suas mãos tateavam
. Toda vez que a gente vai pra cama, é cheio de
e você me paga assim? - Ele não respondeu, doía, me partia em pedaços ver, sab
elo prazer de destruir, depois. Sem se
dentro, como mulher, nunca imaginei o tanto que uma traição é capaz de desperta
a mesma, para mim, eu já tinha morrido
ia não aceitava mais migalhas. E jam