. Do lado de dentro da livraria, Isadora ajeitava os livros com movimentos lentos, quase melancólicos. Dormira mal - se é que havia dor
ecia um drama distante, comovente, mas seguro. Nunca pensou que, um dia, estaria
s começaram
conhecido env
ei sair antes de dizer o qua
seg
ia de te ver hoje à noite. S
pagara e reescrevera diversas vezes, entre frases que
té às 20h. Depois di
va a se recolher. As luzes do poste piscavam do lado de f
camisa e calça social. Sem blazer, sem relógio, sem
Isadora, caminhando até ele, s
respondeu. - Uma daquelas em que ninguém
sabia até onde podia ir. Se devia
abe? -
importa pra ela é que o nome dela esteja onde deve estar, que a vida continue a girar como um relógio suíço. Ma
perigoso demais. Mas era também verdade
segredo, Leonardo. E
.. meu mundo não é fácil. Ele é su
está aqui - ela diss
Olhou-a como quem
o que ainda me
ão, o
Necessário. Como se o corpo de um tivesse
omo se já se conhecessem de outras vidas. Entre suspiros e mãos trêmulas, ela guiou Leonardo
ses de autores esquecidos, estantes improvisadas com mais livros do que ca
apatos, como quem pede licença a um templo. Sentou-se na
que eu esperava
e dele, segurando-lhe
ense. Não volte pra aquele mu
licadeza. Como se cada movimento
decorar cada detalhe da pele um do outro, como se soubessem que o amanhã poderia não vir. Leonardo traçou mapas com os dedos pelas curva
ilêncio, eles dormiram j
a, observava a cidade ainda adormecida pela janela. Vestiu-se
anhã. Mas ontem... foi
ro ainda quente, leu o bilhete com os olhos cheios de saudade. Sen
rosto. Não era tristeza. Era reconhecimento. O que eles t
ls. Mas dentro dela, uma nova Isadora nascia: uma que conhecia
a escreveu mais u
há aqueles que duram apenas uma noite - mas