o tentávamos fazer nosso primeiro bolo. Ele era meu melhor amigo, meu confidente, a outra metade da minha alma. Crescemos juntos, nossos sonhos entrelaçados.
parecia não ter limites. No início, eu não percebi. Ela era minha prima, afinal. Mas aos poucos, ela começou a se insinuar entre mim e João. Ela o elogia
ue lutar por tudo. Ela plantava sementes de dúvida na cabeça dele, fazendo-o acreditar que eu não o valorizava o suficiente, que eu o estava prendendo. Ela usava sua fragilidade
is o João. O homem que eu amava não existia mais. Eu estava de luto por uma memória, por um futuro que nunca aconteceria. Na manhã seguinte, acordei com uma clar
de cima do armário. Lá estava a antiga forma de bolo da minha avó, a mesma que usamos quando éramos crianças. Era de cerâmica, pintada à mão, um tesouro d
aiscando de raiva. "O João me disse que você não que
Eu dei um passo para trás, segura
a conta, Clara. S
a sim! Você está
por um instante, um cabo de guerra ridículo e trágico. E então, aconteceu. A forma de
cacos da minha infância, da minha herança, do meu amor. E então João apareceu na porta, atraído pelo barulho. Ele viu a c
eceu aqui?"
lágrimas de crocodilo es
a ficou tão brava comigo, ela.
e. Mas ele nem olhou para mim. Ele foi direto para Clara, abraçand
ão precisava de tudo isso. Você
ou nela, ele desprezou o que aquele objeto significava para nós. Ele desvalorizou
a voz baixa e firme. "Sai