ou pelas ruas sem rumo, um fantasma em sua própria cidade. Cada olhar que rec
ra as mãos, finas e com as veias saltadas, e não as reco
a família. Uma família feliz, construída sobre as ruínas de sua vida. A ironia o corroía por dentr
aria as cicatrizes, não silenciaria os pesadelos. Ele só queria que a verda
a de um laudo médico. Um documento que provasse o estado em que seu corpo se
amente queimados pelo produto químico, um rim falhando, o fígado comprometido. E is
mãos trêmulas. Era a sua única arma. A p
as para exigir. Exigir que olhassem para a pro
do. Ela o viu e seu rosto se contorceu
a, Ricardo? O dinheiro
as estendeu o envelope
eia
Ela o abriu, tirou os papéis e passou
entativa patética de conseguir mais
de Ricardo. O impacto foi fraco, mas a humilhação foi imensa.
se, a voz rouca e baixa. "Eu era ino
to era tão forte! Eu estava com raiva, estava cega! Sofia estava desfigurada, sangrando
rrou. A dor em sua garganta era física,
disse, tentando se justificar, mas suas palavras so
da destruída, um corpo em ruínas. Tudo
nha. Uma força que ele não sabia que ainda possu
" , Mariana perguntou, rec
s tirou a camisa, revela
de Mariana. Seu rosto empalideceu.
rofundas, se cruzavam em um padrão grotesco. Marcas de queimaduras de cigarro pontil
foi um 'erro' . Isso foi o que sua mãe e você me fizeram passar por c
ostrando as cos
iam quando eu não obedecia. Me deixavam sem comer por d
ha feito pareceu atingi-la. A culpa em seus olhos era inegável. Ela franziu a testa, uma expressão
. "Laura me disse que era um lugar de
e sem alegria. "Eles me destruíram. E
tante. Logo foi substituída pela defensiva. Ela
sacrifiquei muito! Eu tive que dar um jeito na bagunça que você criou! Eu tive que dar
era sobre a verdade. Nunca foi. Era sobre aparênc
hou para Mariana, e a mulher que ele um dia amou havia desaparecido para sempre. Em
, deixando o laudo médico a
cicatrizes em suas costas falavam