anhãs nos últimos três anos, mas hoje parecia diferente, mais opressiva. Meu corpo todo doía, uma dor surda e constante q
oso. A porta da minha cela se abriu. Dois guard
a, está
ia em que eu seria forçada a assinar os papéis para outra doação de órgão. Out
a voz saiu fraca,
u, sua mão pronta para me agarrar. Mas antes que e
Ma
e sua última coleção. Seu cabelo estava perfeitamente arrumado, e sua maquiagem era sutil, mas realçava
que ajudei a se tornar a de
ou e depois me jogou ne
nte" causei a morte de sua musa, sua ex-namorada, L
ram, fechando a porta atrás de si, nos deixando sozinhas. O
mo, quase gentil, o que o tornava
r acreditar. "Me buscar? P
ábios. "Não seja tão dramática. É
ha mente parou de fun
Luiza es
do um mal-entendido. Ela esteve em coma todo esse tempo, ma
A "morte" de Luiza foi uma farsa. O coma. Tudo. Um plano para me tirar do caminho. E a
e dei tudo. Eu te tirei da rua, eu te dei uma carreira, eu te dei meu amor.
provido de qualquer emoção. Nenhuma culpa, n
firme. "Mas a Luiza precisa viver. Eu
s para me mostrar os papéis que segurava.
sin
tão profunda, tão absoluta, que queimava mais do que qualquer dor física. O a
coisas que eu via. Senti a picada da agulha no meu braço, e o anestésico começou a cor
senti por ela era a última emoção. Meu coração doía, não
udo fico
em um vazio sem fim. Minha alma estava
luz. Um som. Uma dor
hospital. Eu estava em um quarto familiar. O nosso quarto. O qua
a janela, e o cheiro de
as não eram as mãos de uma prisioneira, magras e pálidas. Eram minhas mãos de an
tava aco
baixo. A voz de Marina, e outra voz.
de L
la não vai gostar de me ver aqui no café da manh
vai ter que se acostumar. Eu
lendário na mesa de cabeceira. A data
iza reapareceu em nossas v
ão m
ren
s. A dor, a traição, a sentença de morte... tudo
a farsa para me incriminar. A prisão, a doação
frieza cortante. A Gabi ingênua e apaixonada morreu naquela
gan
olhos, antes cheios de amor por Mari
s, seu dinheiro. E o mais importante... eu vou destruir o que você mais ama. Eu vou f
história se
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