vel das ações cíveis, um homem cuja lógica e estratégia eram tidas como infalíveis. No Rio de Janeiro, a rainha era Sofia Marques, uma advogada criminalista com uma taxa de sucesso de cem por cent
e respeitavam à distância, mas cuja riva
chaves, era que essas duas lendas não apenas
marido de Sofia, um homem que abriu mão de tudo para assumir a identidade de um simples dono de casa. Ele era o marido atencioso que a esperava chegar tarde da noite, que cuidava de todas as tarefas domésticas, que a acompanhava
e silêncio e sacrifício, Ric
ado com o produto de limpeza que ele usou no chão mais cedo. Sua casa, ou melhor, a casa de Sofia, estava impecável, como sempre. Mas um vazio imenso o
Tijuca. A decisão estava tomada, um peso que ele carregava há meses finalmente se tornou ins
o outro lado da linha, em São Paulo, uma v
lô
sua voz um pouco rouca pela falta
podia quase ouvir as engrenagens na cab
os explodiu em descrença e alívio. "Eu não acredito! Po
icardo, um sorriso amargo nos lábios. "Mas
ou em silêncio por um momento, processando a infor
para os tribunais, para
sespero contido. "Desde que você saiu, as coisas têm sido difíceis. Especialmente com essa Sofia Marques dominando tudo no Rio. A mulhe
. Sua esposa. A mulher para quem ele estava preparando o jantar naquele
ela é", disse Ric
s, com um avental que ainda tinha uma pequena mancha de molho de tomate do almoço. Esse era ele. O marido de Sofia Marques. Não era o "Álvaro",
eative minha licença, prepare meu antigo escritório. As coisas
s... e o seu... bem, o seu hiato? O que
nitiva em seus próprios lábios. "E da próxima vez que eu encontrar Sofia
tro lado da linha. "Divorciar?
Ele não precisava. O
nova mensagem. Era dela. Sofia. A mensagem era cur
o. Jantar
mação final de que ele estava fazendo a coisa certa. Ele não
e voltou para a cozinha. Ele terminaria o jantar. Seria o último. A partir de aman