Eram duas da manhã e ela estava sozinha, como quase sempre nos últimos meses. O cheiro de café requentado e poeira eletr
com cada centavo da herança que seus pais deixaram. O estúdio era seu sonho, mas ela o entregou de ban
havia dito que estava \\"enterrado em projetos\\" e que provavelmente viraria a noite em outro estúdio, f
ão el
dor da cintura de Bruna, a jovem cantora que ele estava \\"produzindo\\". Ele sorria para a câmera, um sorriso largo e genuíno que Sofia não via direcionado
or revelação da música. O talento e a voz de Bruna vã
de grife de Bruna, a taça de champanhe na mão de Lucas, as luzes da cidade ao fundo. A postagem tinha sido feita há quinze minutos. Ele não estava
pelo estúdio. Sua mão deslizou pela superfície fria da mesa de som, um equipamento que custou o preço de um carro popular. Ela tocou nos microfone
ando na promessa dele de que eles eram um time, que o sucesso d
s\\" brilhando na tela. A calma
ritada, como se a ligação dela
e tava ocupado pra caramba? Não consigo nem
esforço, que Sofia sentiu uma pontada
as?\\" ela perguntou,
ro lado. Ele parecia s
eu estaria? Tá me vigiando
ela disse, simplesmente. \\"Você parece est
ez. Sofia podia quase ouvir as engrenagens na c
etworking, Sofia. É assim que a indústria funciona, você tem que ser visto, fazer contatos.
ia diminuí-la. Seus pais eram trabalhadores, não tinham sobrenome na indústria
ele continuou, a voz agora cheia de uma falsa paciên
ia repetiu, a palavra s
"Olha, amanhã a gente conversa sobre isso com calma. Aliás, tive uma ideia genial pra uma música nova, algo
cioso. Ela tinha confiado. E agora, ela via e