conseguiu. A morte era um fato chocante, distante. Mas a prova escrita, detalhada, da minha exclusão sistemáti
de mim?", perguntei ao Inspetor Ri
a. Para ele, era apenas mais uma peça do quebra-cabeça, um p
da na cozinha, com comentários sobre meu cabelo "sem vida". Prints de posts das minha
lhando numa tela. Quando contei a elas, Bruna pegou um dos meus rascunhos e disse: "Ah, que fofo. Você desenha essas coisas tristes. Combina co
que vai ser a próxima F
onhar. É a única
a raiva que eu nem sabia que existia dentro de mim, ente
de Ricardo cortou minhas memórias. "É compr
na mesa de metal. Elas e
estava com raiva.
rguntou, a pergunta flutuando perigosamente no ar. "Você já pensou
itado na minha cama ouvindo as risadas delas na sala, eu desejei silêncio. Um silêncio permane
voz cheia de uma exaustão que vinha de anos, n
stante na minha alma, como água pingando numa pedra, dia após dia. Era o cansaço de t
de dentes brancos e felicidade encenada. E ali, no canto da foto, quase cortada, estava eu. Minha figura estava um pouco borrada, meu rosto virado para o lado, olhando para algo fora do quadro. Eu est
r a foto foi avassaladora. Era
a foto para mim, s
ode matar uma pessoa por dentro muito
usa, seus olho
gunto... talvez você já estivesse morta para elas. E tal
estavam funcionando. A ideia de ser um "cadáver ambulante", uma pessoa psicologicamente morta pela indiferença dos outros, era um horror existencial que me d