ente. Um silêncio pesado, denso, que nenhuma das minhas quatro colegas de quarto jamais seria capaz de produzir. Elas eram estudantes de moda, viviam num turbi
a ir a um jantar de comemoração. Lembro de pratos caros, conversas sobre marcas que eu não
A cena que encontrei p
ela, Bruna, com a cabeça pendida para trás, os olhos abertos e fixos no teto. No tapete, Carla e
has pernas não obedeciam. O pânico tomou conta de mim, um frio que subia pela espinha e gelava cada parte
tro lado da linha diss
pirando", gaguejei, a voz um fiapo. "Nosso ap
m à noite, elas estavam rindo. Rindo de mim. Diana tinha derramado vinho "acidentalmente" no
ncio delas er
stana. Logo, dois policiais uniformizados estavam na minha porta. E
Foi você q
, incapaz de f
ssão que não revelava nada. O outro, mais velho, veio até mim. Seu
penas nos diga
apartamento. Lembro da cabeça doendo, da humilhação queimando no meu peit
a delas", comecei, a voz trêmula. "Voltamo
a. Quatro garotas mortas, e uma de
vra, como se ela tivesse um g
do, rindo alto. Diana me ignorando completamente quando tentei falar com ela. E Carla... Carla estava quieta, como sempre
i. "Estava
elas? As memórias da noite eram fragmentadas, confusas. Eu me sentia culpada por estar de pé, por respirar o mesmo a
não fosse um sonho. Eu estava no meu quarto, no escuro, e ouvi
... aj
a imagem. Era só um pesadelo, o
nspetor Ricardo perguntou, sua voz me puxando
confusão crescendo. "Acho que era por volta
comprimido e acordar com o silêncio mortal. O que aconteceu naquele intervalo? O que eu fiz? A dúvida começou a se instala