fensiva. Ela olhou para os papéis espalhados no chão, para a prova irrefutável
erguntou, a voz tingida de uma falsa indignação. "Você andou
o por ter descoberto seu segredo. Mas a tática não
e é verdade", ele respondeu, a voz monóto
. Que explicação ela poderia dar? Como justificar anos de e
raiva, mas com um cansaço pro
lhe as costas e caminhando em direção ao quarto pequeno que dividiam. Ele
ério!", ela protestou, seguindo-o. "Nosso filho ac
profundidade da dor e do ódio nos olhos dele. Não havia mais a
a e cortante. "Você não tem mais parte nela. O lugar que você chama de 'casa' é aquele apartamento de l
cou sem palavras. Ela abriu a boca para argumentar,
ue havia escondido perto da porta – a mesma que usara no restaurante – e m
o ecoou na casa silen
dela ainda pairava no ar, mas estava se dissipando. Ele esperava sentir um vazio ainda ma
de acreditar em uma farsa. Pela primeira vez em muito tempo, ele estava sozinho com sua dor, sem a presença venenosa da tr
naquela manhã. A cama desarrumada, as roupas jogadas sobre uma cadeira, os pôsteres de ba
plástico dourado, de um campeonato de xadrez da escola, de quando Felipe
riu de repente. Era Sofia. Ela havia vol
", ela disse, a voz ríspid
, procurando o carregador de seu celular "oficial", o
um som de
ra si mesma do que para Ricardo. "Tanta poeira por nada. Ele deveria ter foc
a aberta de Ricardo. Aquele troféu não era "nada". Era a prova da inteligência de Felipe, de sua de
o pareceu mais valioso do que todo o ouro que Sofia havia gasto com sua outra vida. Ela encontrou o carregador, o enfiou na bolsa e saiu
ais. Apenas reforçou a verdade amarga: Sofia nunca havia realmente conhecido o filho que teve. Ela