sentada em uma cadeira desconfortável, com o joelho latejando, ela era o centro das atenções de Lívia e suas amigas ricas. "Então, esta é a famosa Sofia", disse uma das mulheres, olhan
cachorrinho de rua. Não é mesmo, querida?", ela disse, dirigindo-se a
sto não mostrou surpresa, apenas uma resignação calculada. Seus olhos encontraram os de Sofia por um segundo, e neles ela não viu raiva ou compaixão, apenas um aviso silencioso: aguente firme, não faça uma cena. Ele se aproximou de Lívia, ignoran
te. Sofia sufocou um grito, mordendo o lábio com força. "Oh, meu Deus! Sou tão desastrada!", exclamou Lívia com falsa preocupação, enquanto suas amigas riam. "Marcos, querido, pegue um pouco de gelo para ela". Marcos obedeceu
ntamente, levantando-se. Ele nem sequer olhou para Sofia. Ele simplesmente se virou e acompanhou Lívia para fora da sala, o braço dela entrelaçado no dele, deixando Sofia sozinha com as amigas maldosas de Lívia e sua
m pedaços. Mais tarde naquela noite, Lívia ligou. "Sofia, querida, o médico disse que preciso de repouso absoluto. E eu fico tão entediada sozinha. Você poderia vir ficar comigo no hospital? Fazer-me
entrou com um buquê de flores raras e exóticas. "Que lindo!", exclamou Lívia. "Marcos, você é tão atencioso". Sofia reconheceu as flores. Eram de uma espécie que ela mesma havia cultivado em sua estufa, uma variedade extremamente delicada que
A mão queimada doía constantemente. Ela mal dormia, exausta pela servidão a Lívia e pela tortura emocional. Ela sentia seu co
s compartilhavam segredos, cochichando um para o outro enquanto Sofia estava sentada em um canto da sala, invisível. A felicidade dele ao l
e abriu violentamente. Um homem mascarado, armado com uma faca, invadiu o quarto, correndo d
gressor. Ele lutou com uma ferocidade que Sofia nunca tinha visto, um leão protegendo sua fêmea. Ele não era o homem calmo e calculista que ela conhecia. Era um guerreiro, disposto a morrer. E ele estava