a encontrava uma maneira de alfinetá-lo. Se ele demorava um segundo a mais para encontrar a página do livro, ela dizia "Vamos, Lucas, o tempo é precioso. Pessoas como você não
fechava cada vez mais, o corpo tenso, o olhar sempre baixo. Eu tenta
estava falando sobre as diferentes classes sociais no Brasil c
emplo mais... pessoal? Como é a realidade na sua comunidade? Vocês cons
ção pública. Ela estava expondo a pobreza dele na frente de todos, usando-a como
ém dizer. "Coitado dele", disse outra pessoa, mas o to
o agu
com um estrondo. "O que a vida pessoal dele tem a ver com a matéria? A senhora é pro
ssora Marta se c
lta de respeito! Eu estou tentando traze
te de todo mundo por puro preconceito! A senhora
e da situação, mudou de tática. Ela olhou
o me diga que vocês dois estão tendo um caso? Um namorico de colégio? Que in
arma final dos professores para con
té então estava quieta,
ó está tentando ajudar, mas essa proximidade toda pode estar atrapalhando os dois. Talvez, para o bem de
ituação para me afastar de Lucas. A sugestão del
tem toda a razão. Para evitar mais 'distrações', a partir de hoje, Larissa, você v
em seus olhos que não era calma ou resignação. Era dor. Uma dor profunda, que refletia a minha. Fui obrigada a pegar minhas coisas