da era uma luta diária. Eu só soube disso porque ouvi as fofocas nos corredores, os cochichos maldosos que o seguiam como uma sombra. Diziam que ele usava as mesmas roupas por dia
s da professora, suas respostas eram brilhantes, curtas e precisas. Ele não falava muito, mas quando falava, era para dizer algo que im
parar, tentando quebrar o gelo, fazendo piadas, contando sobre
i, tentando focar. "Pensei que a gente podia fal
falou, a voz
lo. Precisamos de um
das mulheres na revolução? O
ssante. Tem mais fontes primárias
tava falando, como também tinha uma abordagem qu
idade solta. Ele era a calma, a estrutura, a lógica. Eu chegava com mil id
aderno em vez de prestar atenção na aula de matem
oi?", pe
, onde o professor explic
ão vai
a Júlia depois. O
co de desaprovação se forma
ntar aprender. N
ão é, você
erno, aberto na página da matéria. As anotaçõ
o. Vai te
depois, olhando para a dedicação com que ele explicava cada passo da equação em suas anotações,
u um sorriso mínimo, quase imperceptível. Foi a primeira vez que o vi sorrir. E aquilo, por algum motivo, fez meu dia valer