o amigo de Ricardo, com um sorriso de escárnio. "Pedro nunca faria isso com o Ricardo." A implicação era clara: eu era um territór
sabia que Pedro estava em uma reunião importante e provavelmente não atenderia. Peguei o celular, minhas mãos tremendo. Disquei o número dele sob os olhares atentos de todos. Chamou uma, duas, três vezes. Caixa po
ipe conversavam em voz baixa. Não pude evitar ouvir. "Eu não sei o que ela está tramando, mas é patético", Ricardo dizia, a voz cheia de desprezo. "Inventar um noivado com o Pedro? Ela está desesperada por atenção. Sempre foi." Cada pal
go que havia na propriedade, buscando um pouco de paz. Laura me seguiu. "Onde você p
e em paz
mou, o rosto contorcido pela raiva. "Você acha que pode voltar aqui e roubar
de você!", eu gritei
corpo cair para trás. A água barrenta e fria me envolveu, e o choque me deixou sem ar. Consegui volt
correndo. "O que aconteceu?", ele perguntou,
me olhou, o rosto uma pedra de gelo. Ele não estendeu a mão para me ajudar. Ele não perguntou se eu estava bem. Ele simplesmente acreditou nela. "Saia da água, Sofia. E pare de fazer escândalo." A frieza dele era mais d
e de raiva. Cada passo de volta para a sede da fazenda era um esforço. A humilhação queimava em meu peito. Eles me deixar
aceitaram. Eu era um segredo, um fardo, uma peça descartável no jogo de poder deles. E Ricardo, o homem que eu amei com toda a minha alma, era o meu carrasco mais cruel. Aquele dia, algo dentro de mim finalmente se quebrou. A esper