croquis ganharem vida em uma passarela. Larguei minha família, que me olhava com uma mistura de pena e desaprovação, e os amigos que não entendiam por que eu estava jogando meu futuro
do o mundo. Mal sabia eu que era a minha pr
a ali comigo, estava do outro lado do salão, rindo com um grupo de jovens que pareciam ter saído de uma revista de moda. Pedro, meu grafiteiro de roupas surradas e mãos manchadas de tinta, agora vestia um terno de linho que custava mais do que tudo que eu j
da comunidade' largava tudo por você." Pedro riu, uma risada que não alcançou seus olhos. Ele pegou a chave do carro. "Pode pagar. Ela está aqui, não está? Ingênua como o diabo." Cada palavra era um soco no meu estômago. O mundo gi
patos gastos, meu cabelo que não conhecia os salões caros que frequentavam. "Olha só, a Cinderela da favela veio buscar o príncipe", uma garota de vestido vermelho zombou. A humilha
lábios. Ele se inclinou, como se fosse me contar um seg
cê realmente achou que alguém com
ergunta, sabore
ou m
pingo de remorso, um lampejo de humanidade. Não havia nada. Apenas um vazio frio e a di
. Era Luana, a herdeira de outra família poderosa, sua noiva por conveniência,
rincadeira já perdeu a
cabeça, selando meu destino naquela n