u no meio da noite, rasgand
meu novo jogo, um projeto que consumia minhas noites há mes
o do Hospital Central. Sua fil
lavra era um soco no meu estômago. Eu não conseguia responder. O
O senhor
Estou a c
rão de pânico. Ana. Minha filha de dezesseis anos. Ela deveria estar em casa, segura. Tinha me ligado mais cedo, di
e agrediu. Uma enfermeira me guiou por
estav
to estava inchado, roxo, quase irreconhecível. Um respirador fazia o trabalho que seus
da cama, minha mão tremend
" , minha voz era
imou. "Ela foi encontrada num beco perto da e
sempre impecável em seus ternos caros, com uma postura que impunha respe
Sua expressão mudou. O choque deu lug
Pedro?" , ela pergun
a trabalhando.
Vocês não discutiram hoje à tarde? Ana me ligou, c
como ela falou, a acusação velada em seu tom,
noite. Eles me liberaram horas depois, mas eu sabia que era um suspeito. O monstro que ag
Maria não estava lá. Ela preferiu ficar no hospital, diss
rro, o mesmo que Maria usara durante o dia. Minha cabeça latejava. Bati a mão no painel, frustrado, e s
meçou a tocar.
r da faculdade, um empresário com quem el
e Maria, calma e precisa como a de uma advogada fechando um caso. "A políci
"Quem mandou aquela garotinha atrapalhar nossos planos? Ela ouviu no
u. Meu coração pareci
r. Nenhuma preocupação com a própria filha. "Mas já que está feito... Perfeito! Usaremos essa aberração para col
lutar" , d
deu o que eu merecia. Sempre com aquele sonho idiota de fazer joguinhos, enquanto eu construía uma carreira de verdade. Ele me prendeu, me
lo meu peito. Eu não conseguia gritar. Não conseguia me mover. A mulher com quem dividi a vida,
digital que eu tinha dado a ela, que passava fotos da nossa família. Numa das
m as minhas mãos. O plástico se partiu, a tela se estilhaçou. Os rostos felizes d
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