u
o que cobria as ruas quando alguém ia morrer. As luzes brilhantes dos postes mal conseguiam romper a escuridão opressora, projetando sombras alongadas e distorcidas que dançavam ao ritmo de um vento lúgubre. O cheiro ac
rmalmente tão barulhentos, jaziam quietos, seus latidos silenciados pelo instinto de autopreservação. O Complexo inteiro parecia prender a respiração, ciente de que cada segundo que passava era um passo mais perto da tempestade que se anunciava. Eu, no entanto, não sentia medo. Apenas a familiar sensação de torpor que
tava que a morte tinha vindo cobr
da parede. A voz dela tremia. Eu nunca tinha escutado minha mãe tremer. Nem mesmo quando o marido dela sumiu co
, os olhos dela não
foi? - p
o resp
Mã
bolsa no chão como se ela pesasse uma tone
uma beste
mago se
ipo de
pedi ajud
gu
peito como um soco
dizia em voz alta no Complexo. O D
dos em silêncio. O tipo de homem que podia arrancar sua língua por olhar to
brincando
ana. Ele... ele emprestou
e? A gente já passou fome antes! M
s. A culpa explodi
ela disse. - Eu j
ra. A dívida era grande demais
carne. Em alma.
depois, vier
o, como se eu tivesse escolha. Minha mãe chorava em silêncio no corredor, encol
rt jeans, regata preta e chinelo
s luzes das casas iam sumindo. E então, o portão. Duplo, de ferro, al
ro alto, câmeras em todo canto, fachada branca imaculad
denou um d
a
ampla, com móveis caros demais pro cheiro de pólvora e suor qu
el T
mangas dobradas nos antebraços. Olhos qu
uísque como se eu não estivesse ali. Como se fos
disse, sem lev
obed
iva. Medo disfar
ossos olhos se encontraram, eu s
repetiu, m
sen
E ele... apenas me observava. Como quem analisa uma p
ome é L
com a
heiro que ela não tem. E diferent
imou. Os passos lentos. As mãos no
ai pagar
rei os
Co
e se curvou, como qu
obed
por dentro eu gritava.
ermissão. Não sai sem autorização.
perto que eu senti o hál
tend
eira vez, senti as corre
ido - su
e afa
- disse com u
te, ele nã
chão, sem janelas. As paredes nuas pareciam gritar. E mesm
propriedade do D