"Contrato e
por Isad
E ABANDONADA –
espaço vazio e empoeirado da galeria. Eu a conhecia de cor. Cada parede nua, cada mancha de t
heirava a mofo, a
cores suaves. Era quase poético, se não fosse trágico. Um símbolo da artista
mesma pressa que tirou a Camila da calcinha naquela sauna maldita. Vendi tudo, quadros, móveis, joias,
estava no nome dele, claro. A casa de praia também. E a empresa de eventos que abrimos j
rás de compensações. Eu pr
escândalo e exau
no porta-malas de um táxi alugado e
la última vez sem
RRAZ – AL
do Rio onde a vista do mar não precisava divid
vidro e silêncio. O tipo de lugar que sussurrava poder c
rava na entrada. So
soalmente antes da assinatura. D
ho. - Isso é uma mansão
ngoli
eja... as
m tons neutros, quadros contemporâneo
o dono do mundo e talvez fosse
har de quem já viu o inferno e decidiu dominá-lo. Não sorria, não tentava pare
com voz grave e firme. -
é o com
asse
esde que jogou uma taça de vinho no mármore
i os
o me ofender o
ro. Estou tentand
trona em frente. Sente
vim assinar a
onhecer uma p
o contrato sobre a mesa de centro. Era grosso, impresso e
ja minha espos
rei, porque ele nã
é uma
entrevistas, ensaios fotográficos. Uma aliança de ouro branco, cobertura em Paris, viagens in
i da po
é prost
er o tom calmo. - Isso é sobrev
mei dele
r qu
da, destruída e pre
r aparecer com uma mulher fodida
u de o
Que amo, que sou estável. Preciso disso por... questões de imagem. Mas
eu fingiri
energia mudou, o ar
ndo, sabe que essa proposta é a melhor coisa que já
nha mente gritava "não", mas meu co
ario F
omo se soubesse exatame
ce se eu topar
a. Sorrir para as câmeras, parecer apaixonada. E à noite... - ele se apro
ter cuspido na cara dele, gritado
ansada de ser p
olhei nos olhos
endi a alma