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Submissa Ao Herdeiro Do Crime

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Capítulo 1 Saindo do Inferno

Palavras: 1762    |    Lançado em: 31/05/2025

li

tal, mas, para mim, ele sempre teve gosto de liberdade. Aquele gosto amargo

funcionava. Eu podia andar quilômetros, mas ele continuava lá - grudado na pele, feito sombra. Não havia mais o que fazer, aquilo já estava i

um mais cansado e apático que o anterior. O olhar de quem não espera nada de você é fácil de reconhecer - era o que eu via toda ve

u já sabia que algo dentro de mim tinha quebrado há muito tempo, mas foi naquela noite que percebi que não hav

fato de que, no fundo, eu era um animal faminto. Eu tinha fome de vida, fome de sangue e de dor. Se eu não er

ão era podre. Ele riu, um som curto, como se já soubesse que ninguém ouviria m

jada, mas afiada o suficiente. Eu nunca fui tola. Nasci em um infe

Senti um alívio doentio, como se, pela primeira vez, tivesse controle sobre a

que eu tinha aberto em sua barriga. Não disse nada. Nem precisava. E

o e paredes sem rosto. Mas, daquela vez, levei comigo mais do que uma mala de roupas velhas. Levei a certeza de que não havia volta. Em mim tamb

um dia sonhou ser amada. Mais uma vez... mesmo depois de tantas coisas

ó restav

xatamente quem er

oava como um lembrete cruel de que o mundo continuava girand

s demais, tão limpas que doíam nos olhos. Pessoas tentavam parecer gentis ali. Sorrisos

e eles conseguem ver através do meu corpo, como se vissem todos os m

sangue nas mãos, mesmo depois de lavá-las m

sante demais para ignorar. Algumas cochichavam meu nome pelos corredores, como se fosse uma lenda urbana. Out

do sentiam, mais segura eu me sentia. Ali era o meu lugar, já que não havia outra saída, eu tin

o teto e me perguntei se um dia teria sido diferente. Se, em algum momento, alguém teri

era sempre

para ser

o abafado do orfanato anterior, com o chão frio sob os pés e o gosto metá

unca fui e não fa

como um monstro... talvez fo

anos

inalmente, havia feito justiça. Mas eu sabia a verdade: justiça não

justificar o meu crime, eu não precisava de

a tentar quebrar meu corpo, ma

rimeira a quebra

terceiro assassinato

nt

tei ca

cicatriz invisível que carregava comigo como uma coleção de ossos. Quatorze corpos. Qu

u sabia que ain

ã fria, enquanto o cheiro de café amargo preenchia meu

ns fingiam que a vida era doce. Uma fuga patética. Eu gostava dali porque ninguém olhava por tempo

e apar

se dar ao luxo de confiar. Meus dedos batiam o ritmo do relógio no tampo de madeira enquanto

o, ele

as demais e respostas de menos. Escuros, atentos, curiosos demais para o próprio bem. P

ha. Não me olhou de imediato, mas eu senti. Aquela sensação inc

rriu. Como se o mundo não fosse uma jaula

. - O que você mais gosta daqui? Há cafeteiras

lha arqueou, q

não está em uma

os, levando o c

parecem mais s

mo uma tentativa barata de puxar assunto. Era quase...

ozinha? - perguntei, deixando a

. Um sorriso peque

ocê mente

m mãos que já seguraram uma arma ou abriram um corte na pele de alguém. El

u nome? - e

mpre mentia. Mas, por algum

ili

iu. Como se não soubesse que, naquele instante, estava conve

e você precisa de um motivo pra tomar

ri.

ia de quem estava

a muralha, não era por acaso. Nada era. O mundo não era gentil. Nun

or um segundo, algo

ito que ele não d

do que veria. Ou talvez fosse apenas porque, pela primeira vez em muito t

eixou um guardanapo dobr

recisa cont

ele não sabia o qu

estav

o suficiente para m

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