ta: Leonardo
, es
ue não é boa. Do jeito que ela ficou pálida... é coisa séria. E eu
? Está m
. Eu estava paralisado. Me dirigi até o carro, e
o pr
Há quem pense que estar acima do mundo significa ser arrogante. Eu e
Aurora. Um nome leve, bonito. Maldito nome. Não po
Ricardo saindo do pré
Al
e até em casa. Pre
spondesse. Ele conhece meu
o, par
ndo meu pai se aposentou. Ou melhor... tentou. Depois que meu irmão morreu, ele nunca mais foi o me
tar os pensamentos sombrios.
ro
O jeito como mordeu o lábio, pensativa... ti
so pens
pe
inho
-
- murmurei, jogando a gra
o copo de uísque na mão. Tinha acabado de chegar
m quem você e
o Paulo pela janela da cobertura. Nenhu
alguém que está se afogand
ocê é Leonardo Vasconcellos. Tem tudo. Empres
Gente fingid
ncio. Depois, m
ubra quem ela é. N
, né? Só porqu
rque meu instinto raramente er
mo s
ao te
udo sobre ela ama
ra. E eu fiquei ali, sozinho, com os pensamentos g
aj
virando na cama,
-
m ponto, Ricardo entrou no e
rdo. Aq
u. Ele colocou os p
esempregada. Vive com a irmã mais nova, Sofia. A mãe foi
li s
o
a pagar o tratamento da filha. Sofia tem uma doença no coração.
rtaram os braç
enhados. Olhos cansados. Mas uma
realidade brutal, e
recisa
inheiro? - R
. - Vou fazer uma pr
rá só mais um negócio.
nós
dereço do enter
i at
e o endereço
estresse.
efone na sacada. Eu sabi
semp
para ela, mais me lembro que não posso
a com um objetivo, que conce
-
ão prejudica
soubesse que hoje era dia de luto. Vesti-me em silêncio. Tudo em mim era silêncio. A gravata
osse isso mesmo que eu era. Mas algo naquela manhã tinha gosto de aço na boca. Como se o mundo, pela primeira vez e
como tudo em minha vida. O endereço do cemitério estava salvo no G
a Aurora. Na forma como ela tinha me olhado aquele dia , como se estivesse p
sa. Or
ra, s
ença sempre chamasse. Caminhei entre os túmulos, com passos firmes, as mãos nos bolsos do paletó e o olhar fixo. E
disso i
em que a vi... o mun
mã mais nova. Os traços delicados estavam endurecidos pela dor. E ainda assim, havia uma
odos fossem embora. E, quando ela começou
uro
ntamente, os olhos bri
aqui? - ela perguntou,
rei, a voz baixa e sóbria, como se
quieto do que em qualquer discurso. Eu sabia que, por dentro, ela se perguntava o que eu estava fazendo ali... especialmente ago
? - arrisquei, mesmo sabe
fixos no túmulo do pai, como s
hor... mas vou
uns segundos. E
arecer... insensível, mas é a única
ra mim, arqueando uma sobrance
- A voz dele soou baixa, contida.
da com os olhos vermelhos. E
O
precisasse de fôlego para
ados. E eu preciso... de um contrato de fachada. - M
dor do luto ainda lateja
dindo em casament
ituação financeira. Em troca, você me ajuda a fechar o contrato que minha diretoria e
m riso curto
eu tivesse cuspido fo
de incredulidade. - Eu acabei de enterrar o meu pai. Nem
ejudicam os vivos
m riso seco, como se aquilo fosse o mais
um tapa. Só não dou porq
im não precisa repetir quando for co
o sua alma. Estou of
ras, sarcástica. - Como uma qualquer. Como se o
inei. Mas eu não podia recuar agora. Tirei um
so que eu vim. Porque
uê? De vender a
Recursos. Influência.
Como se, por um segundo, ela soubesse que eu e
espondeu, dando meia-volta.
tocou na lápide ainda úmida com a palma da mão.
nta para ouvir, sabe
, bem em cima da te
Mas a sua filha vai ter que escolher entre a
i embora sem
mais nada
nd
-