de A
tudo velho em volta do corpo magro e corri pelas calçadas molhadas, os sons dos meus tênis ecoando como bat
anceiro e fiquei olhando o reflexo de uma mulher can
nada fácil, mas, graças a Deus, ainda estou aqui
-
nossa mesa. Infelizmente, meu pai tem um problema cardíaco, algo que descobriu após casar-se com m
la tinha apenas três anos, e desde então ela vive com aparelhos. A vida dela era basicamente de casa para o hospital, do hospital para casa. Mesmo
-
azão pela qual eu faço tudo o que posso. É por ela que trabalho duro, é por ela que busco sucesso.
tínhamos o suficiente para viver bem. E foi depois que meu pai perdeu o emprego, quando a Sofia nasceu e sua saúde começou a piorar, que começamos a enfrentar problemas financeiros. Minha mãe, que já tinha sido usuária de drogas, voltou aos velhos hábitos. Mas, depois de me ter, ela parou de usar. Foi assim por um tempo, até a
s ele nunca desistiu de cuidar de nós. Mesmo com as recaídas, mesmo com o coração enfraquecido, ele sempre esteve lá, cuidando de mim e de Sofia. E minha mãe...
ado pela minha mãe, que fugiu sem olhar para trás. Meu pai ficou desolado, e Sofia, com medo. Eu não me importei com a ausência da minha mãe. Nunca tivemos uma relação de mãe e filha, e eu nunca esperei nada dela. O que me importava era que minha irmã ficass
a nas ruas. Nunca reclamei. Nunca pedi por ajuda. Só queria cuidar de quem eu amava. Depois de uma semana, meu pai saiu do hospital, mas com um alerta: Sofia precisa
uartos, uma sala que também servia de cozinha e um banheiro. Pelo menos, tínhamos um teto, e isso
i chorou. Apesar de tudo, ele ainda a amava. Sofia não soube da morte da nossa mãe no primeiro dia; foi só no dia do funeral. Ela não entendia bem o conceito de morte, mas sentiu
-
ande amigo, que se foi após alguns anos. Até hoje, sinto falta dele. Q
e cabelos crespos longos. Tem tatuagens discretas nos braços e, apesar de ter crescido em um orfanato, ela não se e
sozinha. Apesar disso, Margo tem uma personalidade forte. É resiliente, decidida, engraçada... E extremamente protetora. Comigo. Com a Sofia. Ela guarda suas próprias dores como se fosse
em de contar a ela o
nt de uma conversa nojenta, suja, deles dois, falando sobre como o sexo tinha sido bom e sobre os próximos encontros que planejavam para satisfazer as "vontades" um do outro. Eles esta
como levar uma facada no peito. Me chamou de analfabeta. Disse que só ficou comigo para tirar minha vir
emeu. A garganta fech
ece da mi
ecado. Sabia que
a ido para a escola. Graças a Deus, nesses últimos dias, ela tem se mantido estável. O tratamento dela é
só de uma saída. É brilhante com cálculos - como eu. Acho que isso vem de família. Raciocínio rápido.
. Para papai. Para todos. Ai, meu Deus, como eu queria que tudo fosse diferente... Mas, ainda assim, eu agradeço.
enorme prédio da empresa de finanças. Tinha esquec