desde que se reencontraram, mas havia uma conversa que ainda não tinham tido de
uavemente. - Posso t
devagar. O olhar c
Cl
ocê sumiu d
u a encarar a cidade lá embaixo, com
eu pai? - continuou
a mureta. Entrou devagar e sentou-se ao lado dela n
, olhando para as próprias mãos. - Nos
em silênci
Não só da empresa, mas da nossa família... da minha vida. Eu achava que ele era ind
hos por um momento, l
tinha ido pra uma reunião em São Paulo. Só soube horas depois. Lembro que minha mãe
a atentamente, o
queria. E no dia seguinte... a realidade bateu. Advogados, conselheiros, reuniões. Clara, eu não tive nem tempo pra chorar. M
um garoto... - d
ados, a aprender o que era EBITDA, fluxo de caixa, passivo trabalhista. Enquanto os outros da nossa idade estavam escolhendo faculdade, eu
Leo. Eu mandei mensagens. Fui
z que lia uma, sentia como se estivesse traindo quem eu era antes. Como se ainda existisse um
ão me deixo
de que, se você visse o que eu estava virando,
u a mão so
onhecido. Eu a
undo, apertando lev
eira que encontrei de continuar foi desligar tudo. Até você. Achei q
rmeza. - Eu só fiquei esperando do lado de f
a cabeça, a
Por não ter te procurado. Por ter deixado você
pondeu Clara. -
não como barreira, mas como espaço onde
o depois do seu pai. Minha mãe. Câncer. Eu queria tanto te li
ou-se para e
o sabia. Clar
u, com os o
os muito diferentes. Mas ainda as
mostrar quem eu sou hoje, sem máscaras. Quero recuperar c
nunca deix
o, se encheram de lágrimas. Não lágrimas de tristeza, mas de
meçar? Não como antes.
ue passou. É saber onde erramo
açou, devagar, como quem
ele. - Cada aniversário. Cada Natal. Eu me perguntava como você es
nsava na Clara de olhos grandes e riso fácil, que me fazia esquecer d
ade. Mas ali, naquele sofá, dois mundos que pareci