Ali, tudo se misturava: o novo e o velho, o sagrado e o profano, o silêncio das mesquitas e o caos dos baz
capas de revista como o exemplo perfeito do "homem que venceu". Mas, por trás dos ternos italianos e da frieza calc
apenas ele e o vento frio batendo no rosto. Sentia-se inquieto, como se algo o puxasse para
e viu a pequ
ugar parecia tirado de outra década. A vitrine era embaçada
en
quente. Móveis de madeira desgastada, cortinas floridas e u
rcadas pelo trabalho, e um olhar que era pura resistência. Ela servia chá
como se o tempo ti
ediu-o com os olhos: sapatos caros, relógio de luxo, e
se int
omar café com cheiro de pão velho? -
o. Estava acostumado a b
ma coisa que não sabia que estava fal
uzou os
chá e paciência. E hoje a
sarmava. Algo entre o sarcasmo e a doçura que ele não encontrava em seus jantares
se s
um café turco
cê - ela disse.
disfarçado. E enquanto o aroma do café invadia o ambiente, ele sou
e o encarou por um segund
uena alça com cuidado, como se não quisesse quebrar algo que carregava história. A bebida fumeg
virou as costas. Mas era tarde.
reiros, rindo discretamente com os clientes mais antigos. Era como se pertencesse àquele lugar. Como se fizesse parte da madeira,
aproximou da mesa dele, com um pano de prato
so café assassino? - perguntou, n
er com mai
obrancelha, mas
s de couro polido puxando assunto por aqui. Normalm
im comprar nada? - respondeu
so - ela retrucou. - Ou está fugindo de algo
curto. Kemal o sus
e que estou cansa
ar que avalia a alma. Depois deu de ombros, como q
mago forte. Porque aqui não tem fil
orriso. Aquilo o in
e coisas
ubor subindo-lhe pelas bochechas. Não era timidez. Era alerta. Med
aberto. Um rádio velho murmurava uma canção de Sezen Aksu.
nhou até o balcão. Colocou uma not
E pela honestidade - d
a cabeça, mas seus olho
ebeu que o ar lá fora est
se carregasse um peso que o mundo não podia ver. E por algum mo
a o caos - e talvez, a única chance