ado em um canto, no chão, encarando a parede, imaginando o que faria a seguir, já que sua imagem havia sido
ndo Felipe de seus pensamentos. Então o ca
a, ri
ura era destravada. Dessa vez, não havia algema, mas, como de costume,
co com os detentos, mas no fundo tinha um coração enorme
esse feito vários amigos, mas havia conquistado o respeito de alguns que agora se despediam de trá
pertences em um saco de plástico, que jogou por sobre a mesa. Felipe pegou o pacote e olhou os i
disse o outro polic
res da sala. Quando terminou, não houve despedidas, apenas o conduziram até o corredor da saí
ol entrasse, incomodando os olhos de Felipe, o que dificultou que ele r
e, de certa forma, foi um alívio. Depois de alguns segundos, sua visão se ada
éssimo - di
- Felipe respond
ou a sensação de aconchego e o nó na
? - Matheus tornou a
o carro de Matheus. O silêncio era constrangedor, enquanto ambos pensav
vai fazer agora? - E
z - respondeu ele. - Só viv
parei para você é numa área bem urbana, tem bastante comércio. Acho que
iro da carne, Felipe salivou. Foram dez anos comendo aquela comida horrível
e entregou-lhes os cardápios, retirando-se em seguida para deixá-los à vontade.
disse Matheus. - Quer algo diferente
ipe respondeu, um
quê? - Mathe
uar
ava guaraná e na prisão ele não tinha acesso a isso. Matheus fez o pedido
recia estar muito bom. Mas Felipe se conteve e disse a si mesmo que teria todo o tempo do mundo par
sa começou a incomodá-lo. Ele olhou para o irmão. Matheus tinha envelhecido bem. No lugar dos traços suaves,
erâmica? - E
. É um negócio pequeno, mas tem potencial. Eu te levaria para trabalh
ipe
, mas ainda assim, passei muito tempo trancad
s muita coisa mudou nos últimos dez anos
- disse Felipe. - E o
a e não falam sobre você. Fizeram o que o pai disse quand
o por alguns segundos a
er se você quiser ficar do lado deles. Mas, se puder me passar o
. Você cometeu um erro, mas se arrependeu, cumpriu pena e tem
re ter sido distante, ele se orgulhava de cada conquista de Matheus
ra o carro. O trânsito de São Paulo estava ainda mais caótico do que Feli
uma rua mais calma e, em seguida, na garagem de um
ina e o que talvez fosse uma academia. Ao entrarem no elevador, Matheus apertou o botão
ixotado, parecendo mais um de
Só instalei o fogão, a geladeira, a internet e o chuveiro, é claro.
já estava fazendo muito de ceder o apartamento, mas ele p
a pena, eu te ofereceria um café s
Matheus. - Eu também não posso f
lso e tirou um papel de de
telefone também, caso precise de algo.
parece que você é o mais velho. Eu vou ficar be
cuida
ixando com ele as chaves do apartamento
de havia visto sua mala. E lá estava ela, intacta, com o cadeado uni
não iria fugir, mas o tempo iria passar e ele tinha que montar os móveis para poder dormir à noite. Ent
ia ali. Conseguiu identificar os sofás e a mesa de jantar com facilidade, já que não tinha muito o que desmontar
Não era uma box, mas a madeira parecia ser de muito boa qualidade, pois era
ão à mala, sentindo a ansiedade de abri-la e conferir se tudo estava ali. Ele
ou a mala para perto da cama e a abriu, encontrando suas antigas roupas de marca, dois pares d
por senha. Ele a puxou para seu colo e tratou de colocar o código para destravá-la, que era simp
que ele havia separado para refazer sua vida. E, ao lado, sua arma, que ele também havi
seu peso, permitiu que as lembranç