umm

nos últimos dias, o silêncio da casa parece quase ensurdecedor. É como se o mundo ao meu redor estive

cheia de cômodos que carregam histórias invisíveis nas paredes. Preciso conhec

os e modernos que não combinam com a frieza deste lugar. Lá, está a mulher que trouxe minha

me? - arrisco, tent

- O patrão me deu ordens p

olícia me achar, você será

som da faca batendo

ir desse inferno... Poderia ser

e vejo sua expressão va

es fala fosse uma traição. - E eu vou te ajudar, mas

, sem entender o que ela quis dizer. Mas eu desisto, p

do esconder minha decepção. -

tração e o desespero se misturam, mas, de alguma fo

: prateleiras que vão até o teto, cheias de livros antigos, uma escada

de qualquer coisa que me dê informações. Então, e

Bonito, não sei por que pre

computador. A tela está bloqueada, pedindo uma senha. Tentei algo al

Mais uma porta tra

io que me atormenta, e, por um breve momento, quase me deixo

o o silêncio. Afinal,

***

u Hades, como ele insiste em ser chamado. Hoje, o peso parece insuportável. Dois anos desde q

nte para me sentir bonita, para me sentir... normal. Mas a vida t

mim como se quisesse dizer: "Está tudo bem, querida. Eu te entendo." Depois disso, veio o som dos pneus derr

me culpar com palavras. A culpa estava em cada olhar vazio que me lançava, em cada conver

s de novo, como sempre faço. Mas antes que eu consiga pensar em como convencer Gael, a porta do quarto se escanca

ir... - começo, tentando não soar desesperad

rosna, a irritação q

o seu nome? - pergunto, sustentando se

sufocante. Ele estreita os olhos e dá um passo em

s, Summer? - Sua voz é baixa, mas cad

ando não demonstrar o medo que v

a distância entre nós desaparece. Sua presença é como um

assar limites, não avisei?

s me obrigo a ficar onde esto

o fundo para não gaguejar - ou prefere que eu te chame de

, sem humor, que faz

az ideia de quem eu sou. - Ele segura meu queixo com

a. - As palavras saem como um sussurro, e,

o em algo quente demais. Por um mo

, ele se vira e sai, batendo a porta com ta

os. Talvez tenha ido longe demais, talvez tenha me colocado em perigo ainda maior, mas

raçando meus joelhos, quando ele volta. A porta

me acompanhar a um jantar de neg

- Hoje é um dia difícil para m

- Não me interessa. - Em seguida, jog

tecido brilhante, provocante, com uma fenda que sobe perigosa

vou ves

-se como um predador. - Ou vo

uns segundos antes de sair, deixando-me sozinha novamente

"Mãe, me ajuda", penso, mas a voz em minha mente soa frági

ora, ainda estou sentada na cama, o vestido intocado ao meu lado. Estou us

- A voz dele vem da por

io, recusando-

mente mais suave, como se a máscara r

mim cresce, supera q

u, caralho! - grito,

sa o quarto como um furacão e me atinge com um soco no estômago. O ar

não é? - Sua voz é fria e controlad

gir assim, mas vo

, muito mais fraca. Sinto o tecido do vestido vermelho ser colocado à força em meu corpo.

omo se estivesse falando do tempo. - E passe

orgulho e a vontade de gritar. Afinal, no jogo de poder

lustres de cristal. Homens em ternos impecáveis e mulheres em vestidos deslumbrantes flutuam pelo ambiente, como se fossem peças cuidadosamente posicionadas em um

orriso calculado, segurando minha mão com força, com

b aquelas luzes brilhantes e os olhares penetrantes, é como se ele tivesse me selado naquele título. Meu estômago revira

o das pessoas nos observando, avaliando quem eu sou e, principalmente, quem eu estou ao lado. Gael, claro, p

ido gruda na minha pele como se quisesse me lembrar do quão deslocada estou ali. Enquanto ele se en

lda, se inclina na minha direção com um sorriso que não alcanç

mesa sabem disso. Engulo em seco, sentindo o olhar de

riso falso dela se amplia, mas seus olhos brilham como se tivesse ac

obre a minha coxa. - Mas está aprendendo rápido, não é, querida? -

o, sinto a raiva queimando. Ele me mantém nesse papel, me forç

velmente, buscando qualquer fração de informação que possa ser útil para mim. Preciso encontrar

eu me encolho. Ele se inclina, ap

urra, com a voz baixa e

endo. Não posso gritar. Não posso reagir. Não posso nem m

, mas sou impedida e ele enfia dois dedos em mim fazendo movimentos de vai e vem enquanto me bomb

Esta é a segunda parte da sua punição, agora di

o atrás agarra meu vestido e o tir