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Histórico

Capítulo 2 Águas passadas não movem moinhos.

Palavras: 1571    |    Lançado em: 10/02/2025

livres, após horas sentada na carteira, um dos meus passatempos favoritos era observar as pessoas ao meu redor, as faxineiras, as cozinheiras da cantina, e os outros alunos em ger

no banco sob a sombra de uma árvore, segurava sua mochila e observava. A cada erro, ele corava um pouco mais, e quando finalmente acertava, ficava ainda mais vermelho, como se não soubesse lidar com o próprio sucesso. Em um desses intervalos, enquanto segurava os pertences de Brian e assistia às suas tentativas desajeitadas no vôlei, algo inusitad

s, você e

lhos arregalados de preocupaçã

. - Apontei para os alunos agora pegando a bola, rindo e gesti

e - ele suspirou, passando a

embaraço que ele claramente sentia. Ele me olhou por um segundo, como

ê faz isso?- Ele disse, se sentando ao meu lado. Por um momento, não soube o que respond

ó não presta muita atenção, e também não é co

beça de leve como se não soubesse se a

é est

de volta. - Vou toma

a observar os outros alunos, meus olhos sempre acabavam voltando para ele. Talvez eu nunca tenha percebido antes, mas havia algo no jeit

infância, e o pai trabalhava o dia todo, saindo cedo e voltando

osso mundo particular, onde inventávamos brincadeiras que pareciam durar horas. Jogávamos bola, subíamos na mangueira p

ha, onde minha mãe cantarolava sertanejo. Brian tinha um jeito peculiar de rir – alto, quase estridente, mas tão g

um de nossos pais tinha carro, então meu pai e eu o acompanhávamos. A caminhada nunca era só uma caminhada;

oelhos novos! – ele

no meio do caminho

rem, mas não demorem! – d

has secas que estalavam sob nossos pés, c

algo especial. O som das nossas risadas ainda ecoa na minha memória, junto com o cheiro da terra depois da chuva e o

rários já não batiam, e as conversas foram ficando cada vez mais raras. Agora, ao olhar para trás,

u? - perguntou Jéssica, int

rou no time de vôlei, e eu no Grêmio. Acho... que o pai dele

uns clientes deixavam máquinas encostadas. Uma delas, uma misturadora de massas, meu pai vendeu ao pai

mentas batendo e o zunido baixo das máquinas em repouso. Eu nunca fui fã da bagunça ou da graxa que grudava nos dedos, mas Brian... Brian

nha e um cheiro leve de pão quente se misturando ao ar pesado da oficina. Mas apesar d

umas máquinas encostadas por aqui - ele d

limpando as mãos num pano que j

s, sim. O que

nuca, como se estivesse escol

Pensei em fazer manteiga, algo artesanal... mas não tenho como comp

onde o cheiro de metal enferrujado era mais forte. Entre pilhas de peças esquecidas, ele parou diante de uma máqu

apinhas na lateral da máquina, que respondeu com

ado de encontrar ouro. Respirou fundo, abriu a boc

ndo as coisas melhorarem,

um jeito que me fez desviar o olhar, como se eu estivesse invadindo um momento que não e

i ensinou o pai do Brian a usar a máquina, e nós, crianças, ficamos com a melhor parte: experimentar as primeiras tentativas. Algumas ficavam estr

e - ele disse,

uei um pedaço de pão, passei a manteiga e dei uma

ele sorriu daquele jeito que a gente só vê qua

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