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Histórico

Capítulo 2 Reconhecendo

Palavras: 4547    |    Lançado em: 21/07/2021

ítu

nhec

azer com dona Maria do Rosário. Assim que entrei ela me olhou de cima a baixo e sua e

são seus remédios. Tem alguma receita

parede, m

ssão, fortificantes, complexos vitamínicos, colírios e outros mais. Eles tinham anotado ao lado os horários e doses. Seria bastante trabalho, mas eu me acostumaria com ele. E além de tudo,

oma os remédios, d

s e aquilo me pa

gostou dele? -

r para mim enquanto eu me sentava em sua cama. Apoiei as mãos nas minhas coxas me sentindo um tanto desconfortável com

hora está fala

omplacente e

Você sempre

la casa junto com minha mãe. Eu nunca tinha sido empregada, era óbvio, era uma criança, mas minha mãe achava que eu precisava ajudá-la. Minha mãe achava

que a senhora

ei a mão ao cabelo e o ajeitei para trás, tentando

... olhe

ei que aquele pânico estivess

be quando a outra olha um homem com sentimentos. Seu olh

u tinha sido pega olhando com paixão para ele? Como ela era astuta! Eu achei que sabia disfarçar muito

...e

de remédios. Quando peguei uma cai

para ela novamente. Fugir poderia ser pior - Que gostava muito da sua mãe, er

Fui até ela e me sentei com

rdoa, eu não voltei

o. - Ela sorriu,

io e vi a possibilidade de esquece

ele desde a

us sentimentos, por Deus! Talvez quise

sde os t

fundamente e me

ha esse corpinho bonitinho que você tem n

Si

om medo que ela d

e essa beleza toda aos vinte e três, ainda apaixonada pelo

crencada e respirei fundo

filho com outra mulher, cheio de filho

gou, viu que ele está viúvo e

É.

riu sem

o sofreu mu

onde ela qu

acr

um acidente de carro, me

u De

teo perdeu a direção, o carro fo

realment

tenha sido um acidente afinal el

nte

abre para ninguém e nem para mim. As vezes vejo ele chor

ia abraçar a

o muito,

om prostitutas, voltando de Belo Vale bêbado, n

Senti o máximo ci

t. Mas talvez, alguém mais próxima possa

o que ela es

enhor

velha, sabe lá Deus quanto vou durar,

do totalmente

eneou a cabeça - Que

- Eu tentei tirar Matteo dos pens

o acredito que nenhuma outra possa amar meu filho mais que alguém que sai

queria muito ver o filho ser feliz e ter uma família. Como eu tinha acertado ao voltar...Como eu tinha me permitido esquecer só para ter uma tentativa, uma única t

tentar, d

os, j

cadeira de rodas. Dona Maria do Rosário era agora minha patroa e min

a tirar aquele sofrimento do peito dele era muito. Ela estava confiando de que eu teria esse poder mas ele sequer me olhou diferente. Essa seria uma batalha afinal porqu

lo afinal me viu crescer e se sentia em uma posição de fragilidade com relação a mim. Mas eu acreditava que o tempo a faria se soltar mais. Era difícil, ela

tuação atual

do saíram do quilombo... - Respirei fundo - Minha mãe contou e eu vou ser etername

enh

orrimos, c

cil ac

tranquilo que você está aqui e el

feliz

ar. A cozinheira passou por nó

la se dirigiu a mi

aur

vai,

munidade quilombola de onde saímos, ela era nordestina. Uma senhora arretada de forte, humilde mas sempre lendo pelos cantos afinal ela não tinha

menina! Logo logo

co que queria arrasar estav

ada, La

jantar está pronto e que senh

muitos tipos de comida, feijão tropeiro, frango ao molho pardo, arroz integral, pães, torradas e taças de vinho. A mesa estava impecavelmente posta por Laurinda, que se posicionava atrás da cadeira reservada a Matteo. Ela me lançou um sorri

Isabela, Laurinda.

Quem er

de mulher, senhor. -

sido minha primeira impressão. Ou talvez ele quisesse ser mais amigável quando me reencontrou e não precisava mais fazer isso com o decorrer do di

tou Laurinda - Que

por

e. - Eu de

al me

Ele observava o vinho cair

i boa, não

er mas acreditava que ela era

trocou de roupa, deu os

liz em sa

nos olhar muito. Tomou um gole

que estão

em, meu filho mas

interr

jantar, tenho uma reunião

alar mais nada. Fiquei um pouco irritada. Será que ele tinha se transformado em um idiota da noite para o dia? Então olhei para Laurinda, para

upado assim? - Pergun

lheres e pratos dele da mesa, ca

que fazer, Isabe

ona Maria de volta a seu quarto por aqueles corredores de tábua corrida q

sempre

a. Ele é apen

ou a senhora te

sei m

para ela em sua cama

recisar fa

estrague tu

u falar com calma. Vou es

ero me

, sen

a exausta daquele dia. A minha exaustão era física e agora também emocional. Eu não queria pensar

a noite,

para eu

ios eram os da noite. Hipertensivo, calmante. Voltei a ela e v

meu travessei

o, don

a de retalhos. Eu me lembrava daquela colcha. Tinha perte

. Reparei que a mesa de madeira maçiça tinha sido trocada por uma de granito e que os fogões estavam mais modernos. O velho fogão a lenha estava ali some

homem de negócios agropecuários. Quanto a sua mãe? Estava jogada em um quarto, numa cadeira de rodas, tomando muitos remédios e pedindo para dar um passeio... Voltei ao quarto de dona Maria e ela já cochilava. Eu a acordei para tomar os remédios. Ela resmungou muito. Assim que os engoliu, voltou a dormir. Foi então que senti minhas costas. Não era porque

ta dele se abrir e tentei ser rápida par

la? Ela

e do meu atual patrão, e teria que me fazer parar, er

m, d

onsegui dar meu b

interrompendo a mãe para depois me dizer que lamentava ter perdido o beijo de boa noite? Meus pés não con

hor M

voltou

Si

seio e o senhor a impediu de falar, mas que

r. O cansaço não deixou que meu coração acelerasse tanto mas ainda assim sua aproximaçã

r e mamãe quando começa a falar não pára mais. Mas uma coisa

lus

pped, que deixava meu abdome desnudo e isso não era

, amanhã estarei usando

me desculpe e que vamos p

tecendo? Ele rumou para seu quarto, cansado,

oite, I

noite,

ção de carregar cem quilos nas costas. Estava triste e cansada. Deitei na cama com a mesma roupa,

iro. Lembrei da ordem dele na noite anterio, roupas discretas e jaleco. Arrumei meus cabelos para o alto, fiz um coque no topo da nuca, deixando alguns fios encaracolados soltos na frente do ros

! - Chegu

sada de esperar pelos remédio

á cansada de onte

eu não vou mais perde

de desculpas,

a com dó. Era óbvio, naquele momento para mim, que ele jamais iria me tratar co

anda com um gênio horrív

rcebendo. Já

rouxe no quarto. Nã

estar aqui. Vamos

o me de

bufando na cama

eguei minha mala pelo caminho do ônibus todo até aqui, fiz uma via

m dia para se acos

- Eu não ouvi o alarme toc

ara o trabalho e não perde horários, não vai querer entender, melhor deixar iss

Si

ino para tocar quando e

m s

pelo qual eu era apaixonada desde a adolescência. Olhei em volta e vi um sino do outro lado da cabeceira. Fui até ele um pouco revoltada e o peguei,

ndo a rédea com apenas uma mão junto com o chicote era a visão da perfeição máscula. Eu suspirava pelos cantos da casa, enquanto arrumava sofás, batia tapetes e varria. Ele nunca tinha aparecido com namorada então a minha paixão estava segura, longe das investidas femininas que me ameaçavam. Eu já tinha quinze anos e sabia bem o que era o sexo e o que sentia por ele era um imensurável tesão. Eu era virgem mas sabia on

eira corrida da sala e logo ele apareceu na varanda nos procurando. Só então me lembrei que nã

enhora que

o. Eu entendi que e

adre Francisco e comprar

a muito estranho estar há pouc

res

carrancudo do que de manhã,

comigo e estava cansada ontem, M

os olhos e

não é p

ada, o nariz não tão afilado mas que compunha uma simetria perfeita com as sobrancelhas espessas e os olhos azuis de cílios longos. Eu podia ver a luz do sol pe

amente você estava cansada d

, apenas não ouvi mesmo o ala

os cachorros fazem quando não entendem alguma coisa. É, a mãe dele era uma vaca com aquele

igual a mim, m

tou

iser, você vai conosco a cida

m est

ão ao estábulo. Corri para o quarto de dona Mar

está corr

decepcionar

lha, ele não vai

amos no quarto dela. Eu corri tanto que a cade

Segurei as mãos dela - Não

so

uma entrevada deve estar, v

igar com a senhora! Vou ao meu quart

,vai

lcinhas finas, afinal tinha seios grandes mas não precisavam de sutiã. Uma das vantagens dos vinte e poucos anos. Quando estava pronta com uma mochila de u

to, menina.

tempo, pre

ie de elevador de cadeira de rodas saía pela porta e descia para buscar a cadeira de dona Maria do Rosário. Eu a ajudei, levando sua bo

do b

da blusa. Aquele instante foi muito rápido mas em seguida ele olhou

, filho, p

de macho curioso por anos, anos... Naquele momento eu tive e não sabia o que sentir. Estava nervosa e feliz. Ele tinha me reparado. Ele tinha reparado

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