img Marissa: Paixão e ódio  /  Capítulo 3 Enfim alguém! | 6.00%
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Capítulo 3 Enfim alguém!

Palavras: 5000    |    Lançado em: 23/11/2024

do até onde pode ir, ele é muito inteligente eu percebo isso de ca

ia nada lá fora, ele logo percebeu que não estava em uma base do governo amarelo, os soldados não o tratariam com tanta complacência e nunca viu esses robôs os deles eram diferentes, mas frios e feios. Ele olhou seu ombro e viu seu ferimento muito bem cuidado, e percebeu que

ue ele precisar para fazer sua higiene, inclusive um

, me acompa

o com a voz metálica dela,

ppra

gag

staria de tomar um ban

estava com fome, mas instintiv

alvo pelos robôs, mas suas ações diziam que havia alguém por traz daquilo, a curios

, shampoo e barbeador, desliguei a câmera, eu não me rebaix

rfeitamente com ele, eu sabia que serviriam, como eu desconfiava ele era lindo, seus olhos verdes contrastavam com seus cabelos negros e sua pele q

volta e ataca a comida a sua frente, um verdadeiro banquete, eu não sabia o que ele gostava então servi um pouco de tudo, arroz, feijão, macarrão, carne, frango assado, salada, molho, sucos, frutas, Alonso não recusou nenhum dos prat

olhou para as c

tem alguém aí, o que voc

hava para uma foto minha com meus pais e meu avô que havia ali, hav

interfone

confie em mim, eu não vou lhe fazer mal, meu nome é Ma

que está aqui sozinha esse tempo todo? e co

toxina que muda os sentime

este lado, pod

u avô fez essa casa para me manter a salvo, protegida, meus pais sumiram quando eu t

nteve aqui? e como você

am de mim, eu nunca fui uma crianç

ficou todos esses anos

iria acontecer por isso criou este lugar para que e

se encontraram com os meus através das câmeras como se ele

acham melhores que os outros? Voc

o, porque ele me falou essas coisas? antes qu

no luxo, comendo e bebendo do bom e melhor, enquanto os outros morrem

r quando eu o salvei, alimentei e cuidei de seus ferimentos? q

te, bronco, tosco, não entendeu

le isso na minha

oi isso? Eu preciso me acalmar, pensar direito, não posso por

ue eu fiz de errado ou disse para

s antes que eu possa fala

m, eu sei que você não é má e nem do CDA. Mas é que você tem tanta coisa sem precisar perder nada, sem esforço e lá fora

pessoas lá fora, que eu não me importo e não

isso, eu não quis ficar presa em uma casa com robôs sem poder sair nunca, sem ter outra pessoa perto nunca, eu cresci sozinha, tive que aprender

entir remorso

guiu Se manter aq

muito rápido, aos 5 anos eu tinha idade mental de 12, os robôs fo

ocê me ajudou muito, outra pessoa não teria a

, sem olhar nos olhos dele, quando tem dúvidas ele me interrompe e faz pergu

as, antes de mim? você poderia ter sal

tive acesso aos controles da casa, menos ao escudo que me impede de sair, desde então eu tenho mandado robôs com caixas pa

eso, pela cara dele ele j

que deixava as caixas? voc

ju

que estava cometendo ao me acusar

utar contra a fome, as doenças sem re

ão? apoca

oubam, matam, fazem coisas horríveis, mantemos eles fora dos esconde

ende o conceito

vergonhado, porque viu que pensávamos igual

evarem e esperei para terminar nossa conversa, estava deci

que será que eu disse de errado? porque motivo

m sociologia, psicologia, deveriam me fazer ser capaz de lidar com pessoas, mas a prática em si era diferente, os sentimentos que

ão, preciso tomar cuidado com o que falo, para não ofende

e seduzir ele para enfim conseguir me sentir uma mulher, ou fingir que tais pensamentos sequer passaram por minha cabeça. Era a primeira opção que eu queria ten

eiro, ou toda a comida caiu mal ou ele está protelando,

egue uma mulher, ela corre desesperada, assustada, são quatro ou cinco soldados no máximo, eu nem penso direito, ela está perto da casa, eu posso chegar até ela, enquanto eu corro grito

e ela estava grávida e muito próximo de dar a luz seu bebê. Meu coração parecia um motor prestes a voar, eu não acreditei nos meus olhos, já vi tantas crueldades neste mundo, ma

ou quando ele entrou na cena, mas recordo de ver uma sombra passar por mim correndo em direção a mulher, ele deve ter visto de alguma tela e veio ajudar,

assacres lá fora eu não me permitia olhar, e agora tinha um homem morto nos meus braços, eu não podia deixar de sentir, ele talvez estivesse sendo controlado, Briguei comigo mesma para sair daquele transe, eu tinha que despertar, "vamos ,garota, você vai ter que matar também alguma hora embora não queira", "levanta agora Marissa" uma voz gritou pra mim. Levantei a tempo de desviar de um golpe de um soldado, o atingi com um chute bem no peito e o desmaiei com outro golpe na nuca, Alonso lutava com mais

ixando livre para dec

quiser ir vá, está livre, mas saiba que eu preciso de sua

er olho para ele, o modo como

omeçamos bem, e que ele me odeia por eu ser quem eu sou e ter o que ele não teve, mas não é

gência, entubada, ligada à todas as máquinas de monitoramento cardíaco. "que merda é essa" lembro de ter pensando, pego meus instrumentos médicos e vou checar eu mesma ainda descren

gada S

sua pressão está altíssima, provavelmente ela está em choque pois não tem reflexos ativos, continuo meu

primeira paciente de verdade, fora Alonso é claro. A simples mençã

drenalina

não tem nenhuma lesão grave, apesar da saturação baixa e da pressão alta

cia queimada de sol e marcada por muitas cicatrizes, seus cabelos eram longos, enrolados e pretos como carvão, com certeza ela dev

ip dispara de repente e acelera, sinal que o coração dela ganhou um pouco de força, ao me virar fico surpresa e

do bem, você está sa

damente, mas o tubo em sua traqueia não

, você precisa

ela, ela fecha os olhos novamente como se t

sma, vejo a máquina apitar novamente agora com mais vigor, corro de volta

louca, ela podia ter deslocado a traqueia

sso, por favor, você po

orça que eu jamais imaginaria a

e ajudou.

a de oxigênio o liguei e dei para ela, ela aceitou a máscara inspirand

ada, vo- você

ho que cuidar de você, sua pressão está alta, eu ten

u já morri

do e sorriu com ironia, talvez

eu! Está viva,

ças para eles, esse é o último, eu-eu ia morrer

do? Você não precisa fal

o mais meu braço e me olhou com raiva por um insta

nunca deixe ele saber. C-cuide dele como se fosse seu

u logo eu, que nem era mulher ainda, ia ser mãe? aquela palavra agora mudou para mim, meu coração tremeu por dentro e eu senti um ca

boa, agora eu vou cuidar de vocês. Suzanaa

ra a sala, mas antes que isso acontecesse, o monitor disparou, a princípio achei que ela tinha arrancado o medidor também, mas não, o c

adrenali

O desespero começou a tomar conta de mim, o tremor voltou, meu cor

brilador. Carre

lo amor de Deus," 250 Suzana vai. Quarenta minutos depois exausta fís

o resgate da moça, os soldados mortos, o soldado morto nos meus braços, o olhar de Alonso, o que a moça me disse, e vovô, o que aconteceu

a, " levanta, não acabou, você tem um mundo inteiro

amãe, eu t

u estava guardando coisas demais dentro de mim e

o mais uma vez, e Suz

ssa, M

uzana? acab

bebê estão ficando fracos, ac

omper a barreira de três camadas de pele chego ao útero, posso ver o bebê, abro o útero e o tiro de lá, nos meus braços, sinto seu corpinho minúsculo, seus traços são lindos e aparentemente ele está saudável, passo o que parece um longo tempo ol

hora, foi o som mais lindo que já ouvi em toda minha vida,

olhinhos , tudo perfeito. Ele mediu 50 centímetros, pesou 3:900, a pele é branca, os cabelos pretos, e

ana, o coloco ali perto de mim enquanto cuido da mãe dele, d

a vida, você me confiou seu bem mais precioso, e eu prometo por tudo que é mais sagrado, eu juro pela minha vida que ele nunca vai saber o que é dor, sofrimento, f

enquanto tantos outros como você sofriam todo tipo de privação. Eu lamento muito por isso, e desejo que você est

a coloquem em um caixão e a enterre lá for

raiva meu corpo ameaça entrar em colapso, minha mente é uma mistura de coisas e sentimentos sem sentido, só aqu

precisam, pedi a Penélope para levar alguns robôs com ela o mais rápido possível até lá, e tra

os arregalados de surpresa e cheios de lágrimas, ele disfarçou quando olhei mas foi em vão. Eu não conseguia encara-lo não agora, mas perceb

vou em frente

você não par

a ao lado da minha cama. Uma cômoda branca estava ao lado do meu closet, os robôs não eram os melhores decoradores, eu dava as ordens, mas sem mim ficou um desastre, não tem problema depois eu mesma arrumo tudo. As roupinhas de bebê estavam em caixas em cima da cama, ainda com ele n

o shampoo e coloco as roupas no trocador, pego o pequeno com cuidado o desenrolando da manta quentinha, ele parece não ter gostado, dou banho nele limpando toda a sujeiri

dissesse obrigado, eu quase desmaio, sim, eu não posso mais negar, eu sou sua mãe, e ele meu filho de agora

choque também, e minha mente eu nem falo, o único

ha liberou um gatilho em mim, já sem poder conter, derramo ali naquele chuveiro toda a minha agonia, meu corpo começa a tremer loucamente, minhas pernas parecem que vão me deixar cair a qualquer momento, as l

e pura agonia e dor, sinto minhas pernas fraquejarem e antes que eu possa cair sinto antes de ver Alonso me segura

r pelo meu, o que será que ele pensou para vir até aqui e me agarrar desse modo, será que ele a

pensar em nada e me render a e

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