img Marissa: Paixão e ódio  /  Capítulo 5 Alonso | 10.00%
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Histórico

Capítulo 5 Alonso

Palavras: 5000    |    Lançado em: 23/11/2024

interior ao sul do Paraguai, seu pai era carpinteiro sua mãe costureira,

ssava por um momento difícil. Apesar de ter nascido no Paraguai e ter vivido até então lá, Alonso falava po

se ambiente de paz e alegria Alonso cresceu fel

rulho de árvores caindo ou pedregulhos desabando pelas encostas, talvez por isso os pr

lhou desconfiado para a janela, ele havia lutad

rior a confusão demorou um pouco mais a alcança-los, andando alguns metros a frente Celso ouviu mais claramente, tiros, gritos, is

iam para o mais longe que pudessem, "que porra é essa" Celso pensou, mais não teve tempo de perguntar ou pensar, mais tiros foram ouvidos uma granada explodiu em um dos carros, causando um verdadeiro pandemônio, pessoas corr

em perceber, mandou a irmã e o cunhado pegarem mochilas com comida e roupas, seu sobrinho Alonso olhava confuso, mas eles já haviam percebido q

está lotada e vai dar muito na vista, temo

e houve que l

ando todo mundo e levando as crianças e as mul

o máximo que pôde sem se preocupar com o sobrepeso, vamos, antes deles chegarem a porta, uma bala voou

porta quase abriu, Celso se pôs

Amanda

ão posso

aaaai

e ver o tio cair com a porta e derrubar o homem que passava por ela, ele bateu com a arma na ca

foi atingido, passada a adrenalina do momento a dor se instaurara

o o qu

chão com todo peso que carregava. Amanda correu p

o Ce

va, mas ele n

odiam ficar ali iam ser pegos, mas tam

o pai a carregar Celso pela mata enquanto a mãe arrastava as mochilas como podia, Alonso teve a ideia de esconder a maior parte das coisas que traziam em uma vala coberta de folhas, ali perto havia uma caverna subterr

aquela árvore tem um

árvore coberto por arbustos e galhos falsos que eram secos e ocos, mas aparentavam serem pesados e re

lho, como você s

, agora vamos rápido pra

, os pais de Alonso ficaram boquiabertos, havia lampiões que o filho acendeu com um isqueiro, depois de claro o lugar, eles viram banquinhos de toco de árvore, o tapete sumido

umou tudo isso aqu

cês não deixaram, então comecei a procurar um lugar p

ssou a parte de baixo de seu braço, fazendo um estrago, devia ser de uma arma de grande porte, o osso rádio dele estava estraçalhado

le voltou a dormir, sem saber nem onde estavam. José olhava orgulhoso para o filho se não fosse aquel

brilhavam sempre que olhava para o filho, tão menino, mas tão corajoso. Infelizmente

ndando com soldados armados por todo canto, mas não tinh

le precisava de ajuda de algum médico, a ferida com certeza inflamara, José lembrou que tinha anti

o, eu consigo ir sem ser pego,

aguentaria perder o filho também, mas Alonso apesar de ser um bom filho era também dono de suas

ou aquele momento para fazer o que era certo, seu pai viu, mas não disse nada, el

i hijo, lo

rimei

ochilas, ora arrastando-me por entre as folhas secas no chão, ora por traz de moitas e árvores, sempre oculto, em silêncio, e prestando atenção em qua

om os corpos em si, eram pessoas que eu conhecia, e eu sabia que ali estava só as cascas delas como tio Celso falou da v

sa me chamou atenção, eu ouvi um chorinho baixo, acho que era um bebê, ou podia ser

9 anos e Samara de apenas alguns meses, o grupo era formado por 10 pessoas, contando com os meus quatro vizinhos, os outros eram dois irmãos já adultos mais jovens, duas mulheres meio velha

o grupo se assusta e entra em posição d

, ah meu Deus, seus pais, você est

soldados vão pega-los, levar as c

em ronda a tarde, a gente se separa

o morrer, eu sei onde é se

menino de 12 anos para o meio da floresta durante um massacre?

mperatura sempre que minha mãe pedia, confiem em mim, meus pais estão me esperando nesse lugar, meu tio está ferido, e

ria, afinal quem iria salva-la quando seu bebê chorasse de fome e fosse encontrada? Para minha alegria o rapaz enfermeiro tamb

dois irmãos não quiseram vir, os deixamos para trás, e

gando na árvore pedi para todos irem entrando e assim fizeram, lá embaixo mamãe gritava com papá por ter me deixado sa

É um homem", ela aquiesce e não briga comigo, o enfermeiro de nome Javé examina tio Celso, ele

rói. Javé prepara tudo para a operação ali mesmo, ele tinha tudo de que precisava, havi

a encontrávamos alguém fugindo. Soubemos que o governo brasileiro se juntou com outros países para derrubar o sistema democrático e fazer um mundo ao seu bel prazer. Denominados

ontra o governo, se escondiam e tinham estrutura melhor que a nossa, a água dos rios estavam ficando poluídas e a comida cada vez mais difícil de achar. Tínhamos que sair dali, agora que tio Cels

asil local de origem da minha mãe, e de toda essa loucura, no caminho juntávam

eu já não era um menino, tinha vinte e dois anos era um homem, fort

ifícil ainda, ela deixava as pessoas doentes, a água sem condições de uso, e as plantaçõ

queles que foram escolhidos a elite vivia lá como se nada tivesse acontecido aqui fora, dizia

e louco, que não fosse assassino ou ladrão, casais já não conseguiam ter filhos, mesmo sem o uso de nenhuma proteção, aq

ção no mundo, mas Alonso fazia o que podia

e, ele era cientista e fugiu com outros tantos para escapar do CDA como chamavam,

nal e agora tínhamos água fresca sempre. Nos mostrou plantas e ervas que ajudariam nas doenças ajudou Javé com os doentes e ganhou nossa confiança, um ano depois da chegada de Victor ele e Celso torn

ora e agora tínhamos ao todo 52 pessoas no grupo de todas as idades menos crianças

s do grupo, mas não deu certo e logo ela casou com Javé

minho quase morta de fome e sede, duas semanas depois eles já estavam juntos. O

rio, nunca se apaixonou até que um dia um

ara comer então fui sozinho para desgosto de mamãe que até agora

om uma criança pequena nos braços, a roda da carroça estava atolada e ela

especial alegava beleza, mas havia algo nela que prendia minha atenção e me fazia querer deseja- lá. Ela não se mostrou indiferente a mim, a convidei para o acampamento depois de lhe explicar as regras, ela aceitou, disse esta

unca vi antes, me ensinou coisas que eu adorava aprender, como usar minha língua, as mãos, o pênis, aquela mulher me deixou louco. Eu ac

, sempre me arriscava para trazer presentes e ela me c

or eles chegaram ao acampamento, eles faziam trocas, comida e água por roupas e utensílios, era assim que viviam, fizeram suas trocas e pela primeira vez eles pediram p

umilharia, mas também não aceitaria tal c

ro confus

mulher e a leve com você s

levou com ela meu coração e todo amor que eu pudesse dar, assim eu pensei. Por muitos dias eu me

cama, e mudava assim que cansava, ela nunca me amou, me usou para se satisfazer, e eu topo que sou

e ele ajudou a construir estava aos arredores de singa pura no México, segundo ele este lugar é uma colônia enorme com conforto e tudo o que precisamos para viver e combater o governo, a

les iriam comandar de lá a revolução, era o

odem encontrar

struir ela, então

ugar que nem da para enxergar e sem contar que os sold

or não mandou mais as caixas para cá estamos quase sem remédios, se não fos

a com 8 anos , pela criança a aceitamos, mas eu não conseguia olhar para ela, tudo que ela me fez vinha a

, seguimos até chegar ao México, correu tudo bem até cairmos em uma emboscada, vimos uma das caixas em um descampado e corremos para pega-la , antes mesmo de chegar perto os tiros começaram

que não foi de propósito. Corremos dando a volta pelas montanhas, dois dos sem cérebro vinham pela esquerda, fomos cada um par

rreu para um lado e eu para o outro, ouvi mais que vi o tiro que o atingiu, senti algo me atingir também, mas continuei correndo, senti uma dor aguda no ombro e quase cai tropeçando em

ica para mim. Eu tive vontade de levantar e dançar por aí mas infelizmente minhas pernas não respondiam, de repente meu sonho se tornou um pesadelo,

o ela sumiu e lá estavam os cara de aranha de novo, me sentia em uma mon

galho de árvore, um galho negro e sujo, de aparência horrível, tentei falar co

cada vez mais dele, mas eu não me movia não conseguia, fechei os olhos e senti o galho entrar em minh

s sangue, nem tio Celso, só eu e nada, tudo estava escuro, ou era tão claro que eu não consegui

ssagem para o outro lado, mas eu não lemb

dora da minha infelicidade Rita está a minha frente, nua me

tão descarada depois de tudo que me fez voltar com o se nada ti

da minha cara e se põe em pé, vem caminhando devagar, rebol

de tudo ainda a desejava, era loucura resistir a ela, ela foi a melhor dentre todas as outras que eu já tive

us olhos desejando que tudo escurecesse de novo, mas quando dou por mim também esto

erto, ela muda a técnica e usa as mãos também, nada, ela então senta em cima de mim e começa a se esfregar e gemer, mas eu não estou sentind

mas não consegui gritar de novo, ela começa

que morrer era isso? reviver tudo de ruim

ais resta me acontec

pressionando as minhas costas, parece que estou deitado, não é uma sensação ruim, parece uma cama, macia, Quentinha e com um cheiro doce, de flores. Era bom estar ali, senti alguma coisa entr

não consigo abrir os olhos para ver, sinto mais fisgadas, não doí é como se alguém estivesse puxando a pele e soltando, depois

is consigo mexe-los, sinto uma dor aguda quando tento dobrar a mão e uma coisa de aço frio a mantém parada, meus olhos se abrem le

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