pelas ruas de paralelepípedos, onde cada rosto familiar se escondia atrás das cortinas ou espiava pelas frestas das portas. A pequena vi
ncontraria Dante. O homem que, há uma década, foi a causa de seus sonhos mais febris – e de seus pesadelos mais som
ompor antes que sentisse o ar mudar. Sabia que ele estava ali. Mesmo sem vê-lo, seu corpo conheceu a presença de Dante Fer
fez prender a respiração. O terno cinza escuro ajustava-se perfeitamente ao seu corpo, delineando cada músculo de forma quase cruel. Quando ele começou a caminhar em sua
lo. Por um instante, a sala inteira desapareceu. Só existiam os dois, o passado e tudo o que nunca foi aqui. A tensão era
r-la longe – ele disse, com um sorriso de canto qu
spalhado por suas bochechas, o arrepio que subia por sua coluna. O olhar de Dante a percorria de cima a baixo
rar? – respondeu, a voz saindo
especiarias e algo puramente masculino, envolve Alícia como um convite perigoso. Ela
hando-se por sua pele. Ela podia sentir a respiração dele, quente, enquanto seus dedos roçavam o br
reencontro casual – era o início de algo perigoso, talvez mortal. Ela demorou um passo, tentando desesperadamente recu
tremor nas mãos e a onda de
ar – disse, com mais
tava apenas começando. E, enquanto ela se afastava do escritório, ele permitiu que um sorriso per
inhos. Não havia mais olhos para observar, nenhuma razão para manter máscaras. Só havia eles, os segredo