ítu
mana A
utubro
zo Mo
ado. Diante de mim, o jornal estampado com o anúncio que eu já previa - ma
omo uma provocação. As letras garrafai
i noiva de St
s dos dedos estalarem. A madeira da mesa gemeu sob o impacto seco quando meus punhos a
um acordo. Frio, calculado, lucrativo. Um casamento por conveniência. Um ano. Nada mais. E mesmo assim, ela sonhou com flores, véu e maldito ro
passava. E agora era o noivo oficial. O troféu
murmurei, chutando a
a, e Luciano, largado no sofá, quase d
acabar destruindo a mesa. E você sabe que ela é da época do nosso avô
lenciou. Meus olhos estavam cravados no papel
fel. - Noivar com o gerente de vendas do pai dela? Isso não é amor. É vingança
. Seu olhar era irônico, mas não
queria o sobrenome dela, não o coração. A fusão das empresas em
m sorriso cínico
oque. Casamento por sentimento não estava nos meus planos. Ela
rque agora ela está se casando com o "pobre coitado".
ilando no apoio de braço. A raiva me queimava po
não sei como... mas ela vai se
dinha maliciosa, jog
a, na frente de todos. Mas agora, voltemos ao meu convite de antes, que tal uma ida à Camp
uase diabólico. E eu sabia qu
ez seja exatamente
tumado a frequentar estes lugares em busca de uma dose de l
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tos cardíacos nas paredes de veludo. Era pela vibração densa no ar - uma mistura de uísque caro, perfume doce e lascív
avam os melhores lugares, e as mulheres rodopiavam pelo palco como vultos de desejo. Era decadente, sim
o, ela
Cal
urasse o fôlego. A música mudou. Algo mais grave, mais lento, mais pecaminoso.
o por uma máscara negra, adornada com cristais discretos. Mas o que me atingiu, o que me fez aper
nçava. Ela
o e o profano. Cada movimento parecia calculado para provocar uma explosão silenciosa dentr
ocidade alarmante. Aquilo era mais que desejo. Era uma necessidade física, animal, primitiva. Quase dolorosa. Minha respiração ficou pesada. O te
os seios cobertos de rendas escuras. Não havia vulgaridade. Só o tipo de sensualidade que fazia os homens esquecer
ta. Minha boca estava seca. Minhas pupilas dilatadas. Meu corpo gritava por ela. O control
eusa caída. E eu estava
Nem piscar. A cada curva, a cada roçar de coxa, era como se ela dançasse para mim - m
ela nem prec
arecia mais pesado. Meu desejo por ela não era suave. Era
om, sem tirar
tá-la para uma
om um tom diplomático -, el
do-o. Não insisti. Não imploraria por a
em hesitar, digitei a
uero o enredo. Nome verdadeiro, histórico completo. Onde mora, com quem se deita, quem p
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s pela umidade da noite, abri o envelope preto como se estivesse violando algo sagrado. A primeira coisa que me atingiu
ia estar naquele maldito palco. Tão jovem e já sobrevivendo como uma veterana da dor. Mas ao abrir as imagens anexadas, o impacto foi ainda mais profundo. Os olhos dela - mesmo fora da máscara, mesmo sem o palco o
mais desejada da boate. Ocasionalmente, aceitava acompanhamentos privados, restritos a poucos clientes. Nenhum luxo. Apenas sobrevivência. Mas o que me atingiu co
igia que uma mulher como aquela - com aqueles olhos, aquele corpo e aquela postura de rainha em ruínas - tivesse que vender tempo, t
o. Era o lógico a fazer. Era o racional. Ma
para algo que já era meu, mesmo sem tê-la tocado. A ideia de outro homem colocando as mãos nela me fez cerrar os punhos. O simples pensamento de vê-la sorrindo para alg
ar o peso daquela descoberta. Mas já era tarde. Ela tinha se instal
o sujo. Cercá-la de tudo o que ela nunca teve, conforto, luxo, segurança. Mas, acima de tudo, queria gravar
arrancá-la de mim, então ser