ítu
ovembro
na B
r Malena. Ainda podia ser a mulher exausta, dividida, ferida. Não a dançarina que os homens esperavam. O coração martelava
rnada em uma ala pública esperando o próximo ciclo de tratamento, uma sobrinha de cinco anos para alimentar e uma pil
r cortou meus pensam
eiros, a nossa deliciosa e
estaria ali. A mulher que não tremia, que dominava cada o
u caminhava com a cabeça erguida. A boate era luxuosa, íntima, com tons rubros e dourados ref
existisse, como se cada gesto fosse espontâneo, mas ensaiado nos meus ossos. A renda preta escorregava da mi
os demais. Eu o senti antes de localizá-lo. Aquele olhar queimava de forma diferent
O peso da realidade caiu sobre meus ombros assim que o dinheiro foi recolhido.
tar as notas quando
tou uma excl
nstante, mas o medo... o medo
sentindo o salto afundar no tapete caro. A sala VIP
ão eu
s seguravam um copo de uísque com desinteresse calculado, como se até a bebida fosse indigna da sua atenção. Mas o que realmente me paralisou foram os olhos. Azul-claros, translúcidos, cortantes como gelo fino. Olhos perigosos, que não apenas observavam,
denou, sem e
r, um chamado que ia além das notas. Algo em mim reconheceu: aquilo
lhos buscavam os dele, em um desafio silencioso. Cada movimento era um convite, um recado cifr
u quando notei seus olhos escurecerem. Ele não piscava. Não sorria. Apen
submissão, mas por um desejo inexplicável. Meus joelhos tocaram o assento do sofá, e logo depois, eu estava em seu colo, se
, ao invés de recuar, cedi. Era proibido beijar os clientes, era proibido, mas eu estava cedendo. O gosto dele era sofisticado, um mis
ntato, eu não era a única atingida por aquele contato. Alisei seu peito
ando suas mãos pararam de alisar minhas curvas e seguraram a máscara em me
, bonitão... - murmur
ta as condições de um jog
, ao menos não aqui. Q
arganta
ertar isso a
, mas feroz. Como se o encanto tivesse
stão de dinheiro. Mas isto
s enfiou no meu decote. O toque foi frio. Intencional. As cédulas de duz
penas para que aceite me ver amanhã. Te darei
pelo dinheiro. Mas pelo que ele insinuava. Pelo
sse antro. Comigo. Isso é só o co
diabos ele estava falando. Ele me atravess
o no verso com uma caneta prateada.
i. Diretor da
te presidencial. Amanhã. S
eimava entr
o quem sela um pacto. Depois, me ergueu com f
bambina. Nos
e f
pensamentos em colapso e o nome dele cravad
era uma armadilha. Mas parte